Para Roberto Amaral, é preciso enfrentar o golpismo

Na entrevista para o programa Café São Paulo, da Rádio Linha Direta, o dirigente disse que essa ascensão da direita se repete ao longo da história no país

Cientista político, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, no governo Lula e ex-presidente do PSB, o jornalista e professor Roberto Amaral é representante histórico da esquerda brasileira. Um dos defensores de construção da Frente Brasil Popular para unir forças progressistas em defesa da democracia, ele é um militante de biografia política rica de lutas pelo Brasil.

Entrevistado pela jornalista Rosário Mendez, no programa Café São Paulo da Web Rádio Linha Direta, Roberto Amaral disse que a Frente Brasil Popular não tem caráter provisório, mas é um movimento permanente.

Na conversa, ele analisa o momento politico que estamos vivendo e diz que essa ascensão da direita se repete ao longo da história no país. “A oposição tenta ferir um mandato popular com uma tentativa desenfreada de impeachment, sem base legal, sem base ética, sem base constitucional e não conseguindo, pura e simplesmente, tenta tornar impossível a gestão pública, a gestão federal. Esse é o quadro que nós estamos vivendo, é um quadro mais ou menos recorrente do Brasil. Foi assim no governo do Getúlio Vargas, foi assim no governo do Juscelino Kubitschek, foi assim no governo Jango, assim tentarão fazer no governo do presidente Lula, no seu primeiro mandato e nós agora estamos enfrentando esse conluio. O que temos que fazer? É o enfrentamento, não há por que fazer negociações com essa gente (…) nós temos que enfrentar o golpismo na câmara, mas enfrentar principalmente nas ruas”, disse.

Ao comentar a atuação dos meios de comunicação de massa, o dirigente do PSB falou que o comportamento da mídia brasileira cria na sociedade brasileira de um clima pré-fascista, um clima de ódio, um clima de violência. “O comportamento monolítico da imprensa brasileira, que não só incentiva a oposição, como orienta a oposição. O maior partido do país hoje são os meios de comunicação de massa. E, acima de tudo, eles estão criando, eu não sei qual a ameaça maior se é o mandato da presidente Dilma, se é a retomada conservadorismo ou se é a criação na sociedade brasileira de um clima pré-fascista, um clima de ódio, um clima de violência que está expressado em diversas manifestações hostis, não apenas a presidente, não apenas ao ex-presidente Lula, mas também a democracia, na medida que tenta transformar um Partido dos Trabalhadores no seu inimigo público numero um”, frisou.

Amaral também explicou a construção da Frente Brasil Popular, os seus objetivos e como ela funciona enquanto movimento. “Todos os movimentos de frente da história do Brasil e do mundo são movimentos de resistência e de ampliação popular. A classe dominante não precisa fazer frente, quem faz a frente são os trabalhadores, são as classes oprimidas que precisam da unidade para enfrentar os seus adversários. Essa frente nasceu diante de uma constatação que é a crise dos nossos partidos. Não estavam e não estão ainda, os nossos partidos, em condição de enfrentar a ameaça da direita, a ameaça contra o mandato da presidenta, mas também a ameaça de criar no país um ambiente social favorável ao retrocesso político e social. A frente, como o nome diz por ser frente, ela é aberta, é ampla, ela é feita de desiguais, mas que tem objetivo comuns. Os nosso objetivos, quem estiver, ela está aberta para quem estiver convencido da necessidade de defender a democracia, de defender o mandado da presidente, de defender os direitos dos trabalhadores, de desistir da ameaça conservadora e de avançar no processo político. Ela nasceu dos movimentos sociais, ela nasceu de uma discussão nossa do grupo Brasil, ela recebe o apoio e conversa para se constituir da CUT, com apoio da União Nacional dos Estudantes, da Central dos Trabalhadores e das trabalhadoras Brasileiros, da UBES, do MST, do Levante da Juventude. Ou sejas ela nasce de baixo para cima com o apoio dos movimentos sociais”, explicou.
Por Elineudo Meira, para o Portal Linha Direta

vivendo e diz que essa ascensão da direita se repete ao longo da história no país. “A oposição tenta ferir um mandato popular com uma tentativa desenfreada de impeachment, sem base legal, sem base ética, sem base constitucional e não conseguindo, pura e simplesmente, tenta tornar impossível a gestão pública, a gestão federal. Esse é o quadro que nós estamos vivendo, é um quadro mais ou menos recorrente do Brasil. Foi assim no governo do Getúlio Vargas, foi assim no governo do Juscelino Kubitschek, foi assim no governo Jango, assim tentarão fazer no governo do presidente Lula, no seu primeiro mandato e nós agora estamos enfrentando esse conluio. O que temos que fazer? É o enfrentamento, não há por que fazer negociações com essa gente (…) nós temos que enfrentar o golpismo na câmara, mas enfrentar principalmente nas ruas”, disse.

Ao comentar a atuação dos meios de comunicação de massa, o dirigente do PSB falou que o comportamento da mídia brasileira cria na sociedade brasileira de um clima pré-fascista, um clima de ódio, um clima de violência. “O comportamento monolítico da imprensa brasileira, que não só incentiva a oposição, como orienta a oposição. O maior partido do país hoje são os meios de comunicação de massa. E, acima de tudo, eles estão criando, eu não sei qual a ameaça maior se é o mandato da presidente Dilma, se é a retomada conservadorismo ou se é a criação na sociedade brasileira de um clima pré-fascista, um clima de ódio, um clima de violência que está expressado em diversas manifestações hostis, não apenas a presidente, não apenas ao ex-presidente Lula, mas também a democracia, na medida que tenta transformar um Partido dos Trabalhadores no seu inimigo público numero um”, frisou.

Amaral também explicou a construção da Frente Brasil Popular, os seus objetivos e como ela funciona enquanto movimento. “Todos os movimentos de frente da história do Brasil e do mundo são movimentos de resistência e de ampliação popular. A classe dominante não precisa fazer frente, quem faz a frente são os trabalhadores, são as classes oprimidas que precisam da unidade para enfrentar os seus adversários. Essa frente nasceu diante de uma constatação que é a crise dos nossos partidos. Não estavam e não estão ainda, os nossos partidos, em condição de enfrentar a ameaça da direita, a ameaça contra o mandato da presidenta, mas também a ameaça de criar no país um ambiente social favorável ao retrocesso político e social. A frente, como o nome diz por ser frente, ela é aberta, é ampla, ela é feita de desiguais, mas que tem objetivo comuns. Os nosso objetivos, quem estiver, ela está aberta para quem estiver convencido da necessidade de defender a democracia, de defender o mandado da presidente, de defender os direitos dos trabalhadores, de desistir da ameaça conservadora e de avançar no processo político. Ela nasceu dos movimentos sociais, ela nasceu de uma discussão nossa do grupo Brasil, ela recebe o apoio e conversa para se constituir da CUT, com apoio da União Nacional dos Estudantes, da Central dos Trabalhadores e das trabalhadoras Brasileiros, da UBES, do MST, do Levante da Juventude. Ou sejas ela nasce de baixo para cima com o apoio dos movimentos sociais”, explicou.

Por Elineudo Meira, para o Portal Linha Direta

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