Paraíba adere a projeto que oferece oportunidades aos afroempreendedores
Micro e pequenos empresários, empreendedores individuais afro-brasileiros e comunidades negras remanescentes de quilombo de 12 estados receberão cursos e seminários de capacitação e formação até 2015.
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Com objetivo de ampliar a promoção e o desenvolvimento social e econômico da Paraíba, a Prefeitura de João Pessoa realizou seminário sobre afroempreendedorismo.
A articulação do projeto no estado foi feita pela Coordenadoria-geral de Promoção da Cidadania LGBT e da Igualdade Racial da Prefeitura, que também se responsabilizou pela mobilização da sociedade em favor do tema, junto a micro e pequenos empreendedores.
“Nós compreendemos que esse projeto ajuda a reduzir as desigualdades que os afroempreendedores enfrentam, além de os ajudar a ter acesso e maior permanência no mercado de trabalho”, explicou a coordenadora-geral de Promoção da Cidadania LGBT e da Igualdade Racial, Socorro Pimentel. Ouça AQUI.
Entre os dias 14 e 15 de agosto, a Paraíba vai realizar seminários para capacitar os profissionais interessados no projeto, que é totalmente gratuito. Ao todo, serão 100 vagas para a capacitação no estado. A iniciativa será integrada com os demais estados que participam do projeto, criando uma rede nacional de empreendedores afro-brasileiros.
De acordo com Socorro Pimentel, a expectativa é conquistar uma diminuição do preconceito racial, além de elaborar uma metodologia educacional sobre o tema, fomentar e buscar financiamento para projetos afroempreendedores, par ampliar a inclusão social.
Brasil Afroempreendedor – O projeto é uma iniciativa da sociedade civil demandada ao Sebrae Nacional, coordenado pelo Instituto Adolpho Bauer (IAB), de Curitiba (PR), pelo Coletivo de Empresários e Empreendedores Afrobrasileiros de São Paulo e pela Associação Nacional dos Coletivos de Empresários e Empreendedores Afrobrasileiros. O comitê gestor da iniciativa tem participação de organizações da sociedade civil e do governo federal.
Mais informações sobre o Projeto podem ser acessadas através do site do Instituto Adolpho Bauer.
Por Janary Damacena, da Agência PT de Notícias.
