Pesquisa indica que Wellington será governador do Piauí pela terceira vez

Eleito, ele pretende ampliar o quadro de professores da rede estadual e na universidade estadual do Piauí

A vitória no primeiro turno é o cenário mais provável da candidatura petista no Piauí. Com 54,5% das intenções de voto, apontados pelo instituto DataCapital na noite de terça-feira (30), Wellington Dias deve voltar a ser governador do estado pela terceira vez.

O segundo colocado, Zé Filho (PMDB), tem 30,1% das intenções e o terceiro, Mão Santa (PSC), 3,3%. Na simulação de voto espontâneo, o candidato do PT obteve 46,9% da preferência do eleitorado, contra 26,4% de Zé Filho e 1,7% de Mão Santa.

Wellington foi eleito a primeira vez em 2002, se reelegeu em 2006, ficando no executivo até 2010, quando se lançou ao Senado e se tornou, com quase um milhão de votos, o senador mais votado do estado. A pesquisa do DataCapital teve a maior cobertura entre as demais já realizadas no estado, de acordo com o instituto. Foram ouvidos 3,2 mil eleitores em 200 municípios piauienses. Somados, todos os outros candidatos somam 1,3% dos votos e, os eleitores indecisos, 8%, com 2,6% de votos nulos e brancos.

Faltando cinco dias para as eleições, nova pesquisa confirma que vai dar Wellington no próximo domingo. Considerando apenas os votos válidos, ou seja, sem os brancos, nulos e indecisos o governador do povo aparece com uma diferença de mais de 24 pontos em cima do segundo colocado.

Programa Escola Total – Wellington propõe oferecer escola pública estadual de ensino médio em tempo integral para todos os jovens na idade de 15 a 17 anos, ou a abertura de algo em torno de 50 mil novas vagas. A garantia de universalização do ensino infantil para crianças de 4 e 5 anos será feita em parceria com os municípios. Ele defende a convocação de quase 3 mil professores aprovados em concurso público e a ampliação do quadro de professores, mestres e doutores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em 40%.

Com o projeto ‘Morar Legal’, atuará na regularização fundiária de 200 mil imóveis, além de manter a parceria com o governo federal no ‘Minha Casa, Minha Vida’. Somente em Teresina, 70 mil famílias não têm escritura do imóvel em que moram. A instalação do ‘Banco de Terras’ vai identificar e cadastrar áreas públicas de interesse social para reduzir o déficit habitacional. O candidato estima que, entre novas unidades, melhoria habitacional e regularização fundiária, atenderá mais de 300 mil famílias em quatro anos.

Por Márcio Morais, da Agência PT de Notícias

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