Petrobras renegocia dívidas e Brasil produz 4% a mais no mês

A renegociação do passivo tributário (dívida de impostos) de cerca de R$ 40 bilhões da Petrobras no prazo de dois anos, meta do presidente Adelmir Bendini revelada pela coluna Radar da revista Veja na sua edição semanal, agitou o mercado no início desta semana e elevou os preços das ações da estatal durante as primeiras horas do pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) desta segunda-feira (13).

De acordo com o portal InfoMoney, a alta tem a ver também com produção brasileira de petróleo e gás anunciada pela Petrobras na tarde de sexta-feira (10). Em relação ao ano passado (2014), a produção de junho cresceu quase 5%.

Se a comparação é com o mês anterior (maio), há uma pequena queda (de 0,7%) nos números sobre extração de petróleo do país em junho. Mas foi causada, segundo nota da estatal veiculada em seu portal na internet, pelo cronograma de paradas para manutenção de plataformas.

Essa atividade, planejada, paralisa a operação, mas dá confiabilidade ao processo produtivo, baixando os riscos a padrões reduzidos.

“No total, somados os volumes produzidos em junho no país e no exterior, o Brasil registrou 2,746 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). Isso é 0,7% abaixo do volume produzido em maio (2,766 milhões de boed) e 4,3% superior à produção de junho de 2014 (2 milhões e 633 mil boed)”, informou a empresa.

A produção exclusivamente interna foi, segundo a nota, de 2 milhões e 553 mil boed, 0,1% abaixo do volume do mês anterior (2 milhões e 574 mil boed). No pré-sal, a empresa avançou.

O novo recorde de produção foi registrado no dia 26, chegando a 811 mil barris de petróleo/dia (bpd). O aumento em relação ao recorde anterior, obtido no dia 11 abril (802 mil bpd), foi de 1,1%.

A produção mensal operada também atingiu seu maior nível, alcançando 747 mil bpd, 2,9% maior que o volume obtido em maio (726 mil bpd).

Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias