Procuradora Regional do Trabalho visita o acampamento da vigília
Margaret Matos considera que Lula é preso político e que princípio da presunção da inocência não valeu para Lula
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Acampamento Lula Livre em Curitiba
A procuradora regional do Trabalho, Margaret Matos, esteve na noite desta terça-feira no acampamento da vigília Lula livre, apoiando a luta pela libertação do presidente Lula. “Sou do Ministério Público do Trabalho, o mais voltado às causas sociais. É bom ver os trabalhadores nesse momento exercendo seu direito à manifestação e estou aqui em apoio a esse ato”, diz. Segundo ela, o princípio da presunção de inocência foi violado no processo judicial contra Lula. “Esse princípio é uma conquista histórica universal e não foi usado com Lula”, aponta.
Margaret acredita que a mobilização popular é capaz de obter a libertação do presidente Lula. “Sempre acredito que a união das pessoas tem o poder de modificar as coisas”, diz. Ela afirma que Lula é um preso político. “Ninguém foi condenado a 12 anos sem provas, e não há provas para condenação de 12 anos”, observa.
A mobilização no acampamento da vigília é fundamental nesse momento, segundo a procuradora regional do Trabalho. “Traz mais gente pra cá e motiva mais quem já está aqui”, justifica. Ela lamentou a decisão judicial que impediu a visita de nove governadores a Lula na tarde desta terça-feira. “Lula não é qualquer preso, é um preso político. O isolamento dele é para causar sofrimento psicológico”, diz.
Por Luis Lomba, de Curitiba, para a Agência PT de Notícias
