Professor Roberto Teles vai investir em educação no ES

Valorização do professor e recuperação da rede de escolas públicas são passos fundamentais na opinião do candidato petista

O professor e deputado estadual Roberto Carlos Teles Braga, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao governo do Espírito Santo, considera a educação como carro-chefe do processo de transformação social. Ele acredita que o ensino infantil é um dos mais carentes, sendo necessária a ampliação da cooperação financeira com os 78 municípios para a expansão da rede pública.

Responsáveis por grande parte da educação infantil, os municípios precisam de apoio e fortalecimento dos sistemas de ensino, especialmente no que diz respeito à equipe técnica e pedagógica. “Boa parte dos municípios não constituíram, ainda, seus próprios sistemas”, diz.

Para vencer o desafio da educação, Roberto Carlos estabeleceu como pressupostos básicos do programa de governo a melhoria da estrutura física da rede de ensino, a adoção de um currículo focado na ciência, tecnologia e cultura, a valorização do professor e a democratização da gestão escolar, com eleição direta para escolha do diretor.

Entre as medidas que pretende adotar, estão concursos públicos (para pôr fim à imensa quantidade de professores temporários), oferecer formação continuada e pós-graduação aos profissionais da educação e a adoção de política salarial que promova a equiparação de todos os segmentos da categoria aos profissionais de nível superior.

Ele defende também o desenvolvimento de cursos com currículo que integre o ensino médio à educação profissional, a ampliação do programa de formação bilíngue aos alunos da rede pública, e, em articulação com o Ministério de Educação e Cultura, a oferta de cursos do Proeja (Programa de Integração da educação básica à educação profissional na modalidade de Educação de Jovens e Adultos).

Nas áreas de risco social, o candidato pretende estabelecer programas de assistência estudantil. Também integram a proposta educacional de Roberto Carlos, a promoção e oferta de cursos de ensino fundamental e médio integrados à engenharia e pesquisa tecnológica (EPT); e a qualificação profissional em regiões não atendidas pelos programas do Governo Federal.

 

Por Márcio Morais, da Agência PT de Notícias

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