Promessas de Marina só serão cumpridas após ajuste fiscal, diz Giannetti

Ao responder à pergunta sobre “remédio” conselheiro econômico da campanha do PSB aprofunda metáfora e fala em “dor aguda”

Em entrevista ao jornal Valor Econômico desta segunda-feira (8), o economista e conselheiro de Marina Silva, Eduardo Giannetti, assumiu que os programas de governo só serão cumpridos se houver dinheiro para realizá-los, dando a entender que o ajuste fiscal ortodoxo é a prioridade do plano de governo.

“Os compromissos assumidos no programa serão cumpridos à medida que as condições viabilizarem, sem prejuízo do equilíbrio fiscal”, disse.

Questionado pelo jornalista sobre o “remédio” para o crescimento da economia, o conselheiro de Marina foi claro: “Diante de uma situação de anomalia, você pode aceitar uma dor mais aguda e curta ou uma situação em que a dor é prolongada”, revela. E diz que não há dúvida de que haverá um custo de fazer ajustes, mas que ele é “menor do que o custo de não fazê-lo”.

Giannetti assume que os compromissos podem não ser cumpridos nos primeiros anos: “É um erro grave imaginar que o que está colocado no programa vai se materializar no primeiro orçamento”.

 

​Por Aline Baeza, da Agência PT de Notícias, com informações do Valor Econômico

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