PSDB jamais colocou os pobres no orçamento, diz Dilma

A jornalistas, a presidenta fez diversas comparações entre os avanços dos governos do PT em relação às gestões tucanas

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“O Brasil tem 202 milhões de habitantes, políticas que fazem a diferença têm que ser compatíveis com esse número”, diz Dilma, ao criticar os programas restritos dos tempos tucanos

O PT e o PSDB, os dois últimos partidos que elegeram presidentes da República, vão disputar o segundo turno para comparar práticas passadas e propostas de governo. Essa foi a avaliação da presidenta Dilma Rousseff, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (6) à noite, no Palácio da Alvorada.

Enquanto o governo do PT promoveu inclusão social e redução da desigualdade, a candidata à reeleição lembrou que, no período dos tucanos, o País quebrou três vezes, as taxas de juros eram altas, e o governo jamais colocou os pobres no orçamento federal.

“Todas as políticas sociais foram restritas, feitas para poucas pessoas. O Brasil tem 202 milhões de habitantes, políticas que fazem a diferença têm que ser compatíveis com esse número de habitantes”, considerou.

Foto: Arquivo

Enquanto os governos do PT fizeram o Pronatec, na gestão de FHC, PSDB fez uma lei que proibia o governo federal de construir escolas técnicas

Dilma citou como exemplo as oito milhões de matrículas do Pronatec, programa de cursos profissionalizantes bancados pelo governo, nos últimos quatro anos. Na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, foi aprovada e sancionada lei que proibia o governo federal de construir escolas técnicas.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego foi criado, em 2011, para ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. A proposta de Dilma para o segundo mandato é a de oferecer mais 12 milhões de matrículas.

Ao ser perguntada sobre a situação econômica do País, a presidenta lembrou dos “monstros do passado” presentes nos governos tucanos. Dilma lembrou que na época do Armínio Fraga, cotado para voltar ao ministério da Fazenda pelo candidato tucano Aécio Neves, a inflação e as taxas de juros eram muito altas.

“No Brasil que recebemos dele (FHC), mais da metade da população era composta de pobres e miseráveis. Hoje, o País está diferente. De cada quatro brasileiros, três estão na classe média, majoritariamente ou acima, nas classes A e B”, informou.

Dilma retoma a agenda de campanha nesta terça-feira (7), em Brasília, onde se reunirá com governadores e senadores eleitos no primeiro turno pela coligação “Com a Força do Povo”, encabeçada pelo PT.

Por Rodrigo Vasconcelos, da Agência PT de Notícias

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