PSL alega desconforto e desfaz aliança com Marina

O presidente da sigla, Luciano Bivar, disse que, mesmo na aliança do PSB, o partido não tinha voz nas decisões da campanha

O Partido Social Liberal  rompeu, nesta quarta-feira (20), a aliança que mantinha com o PSB para as eleições presidenciais. Essa é a primeira baixa na campanha de Marina Silva após  ela ser  oficializada como candidata do partido à Presidência da República.

Segundo o presidente da sigla, Luciano Bivar, o partido tinha compromissos firmados com Eduardo Campos (PSB). Com a morte trágica do pessebista, Bivar afirma não se sentir confortável para estar na aliança com a candidata.

O presidente do PSL disse ainda, que não tinha certeza se ela vai cumprir os acordos que foram firmados por Campos. A exemplo da manutenção do Código Florestal, a política internacional com o Mercosul e a proposta do PSL sobre reforma tributária.

Ele ressaltou que a pessebista não se posicionou sobre esses assuntos, e agora, o PSL libera os diretórios estaduais para firmarem novas alianças se forem necessárias. Ele frisou que seu partido não apoiará nenhum candidato à Presidência, por enquanto. “Mesmo na aliança, o PSL não fazia parte do processo decisório da campanha do PSB”, disse Bivar.

Com o rompimento da aliança, Marina perde o apoio de cerca de 800 vereadores, 40 prefeitos e centenas de militantes ligados ao partido.

Mais uma baixa – O militante histórico do PSB e coordenador da campanha de Eduardo Campos a presidência, Carlos Siqueira, anunciou nesta quinta-feira (21) a retirada do seu apoio a Marina. Ele criticou a postura da candidata em reunião do partido e  a classificou-a como “deselegante”. Siqueira disse em entrevista à Folha de S. Paulo, que ele não está e nem estará, em hipótese alguma, na campanha dela.

Por Marcos Paulo Lima, da Agência PT de Notícias

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