Reforma administrativa é ‘ação enérgica’ para reduzir custos, diz líder

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta segunda-feira (24) que a reforma administrativa anunciada pelo governo pretende racionalizar os gastos da máquina pública e será implementada a partir do diálogo com os partidos da base de aliada.

“O desejo do governo é dialogar com os partidos da base de sustentação, com o Congresso e com o País para que nesta reforma sejam feitos os cortes adequados para garantir a execução das políticas em andamento e, ao mesmo tempo, diminuir os custos”, disse à imprensa, no Salão Verde da Câmara.

Entre as medidas estudadas estão a redução de dez ministérios, juntamente com o corte de cargos comissionados e de secretarias, a diminuição de custos com água e energia elétrica, e até a venda de imóveis que constam como patrimônio da União por meio de pregão.

“Havia, dentro do Congresso Nacional, na sociedade, nas pesquisas em todos os quadrantes do Brasil afirmações de que o governo precisa fazer sua parte, enxugar ministérios. Então, esta é uma ação enérgica e o governo vai cortar na própria carne”, confirmou.

Guimarães detalhou que a reforma será realizada baseada na racionalidade administrativa, na integração das ações dos ministérios e na redução dos custo da máquina.

Segundo o líder, o governo será justo em relação a redistribuição de partidos. “O que o governo pretende é fazer uma reforma republicana que vai atender ao país sem discriminação de partidos e tratando todos de forma equânime”, reforçou.

Sobre a saída do vice-presidente Michel Temer (PMDB) da articulação política do governo, e que agora passa a atuar com um papel mais institucional, Guimarães ressaltou que ele “será sempre grande conselheiro para enfrentar as adversidades, com firmeza no propósito e perfeita sintonia com a presidenta Dilma”.

Da Redação da Agência PT de Notícias