Resolução do Diretório Nacional sobre o processo eleitoral de 2018
Reunidos nos dias 15 e 16 de dezembro, os membros do Diretório Nacional aprovaram a resolução aqui publicada sobre o processo eleitoral de 2018
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Reunidos nos dias 15 e 16 de dezembro, os membros do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores aprovaram a seguinte resolução sobre o processo eleitoral de 2018.
O processo eleitoral é uma das ferramentas de representação e organização da luta do povo brasileiro. Para a disputa de 2018 a população olha esperançosa para a candidatura de Lula, que aparece como favorito para vencer as eleições e, com isso, derrotar os retrocessos e atrasos impostos pela articulação golpista que tomou conta do país.
Cabe ao PT, partido de Lula, defender, viabilizar e fazer vencedora essa candidatura. Esse é o maior dever e responsabilidade que temos, neste momento, para com o povo brasileiro e com o país.
Para eleger Lula em 2018 temos de procurar todos os setores populares e progressistas da sociedade, organizados ou não em partidos políticos, que queiram a reconstrução do Estado brasileiro e a revogação dos retrocessos implementados pelo Governo Golpista de Temer/PSDB/DEM. Neste sentido, saudamos aqui as frentes de organização popular e sindical como a Frente Brasil e Povo sem Medo, a Frente Parlamentar em Defesa da Soberania, e a Frente Suprapartidária de centro esquerda no Congresso Nacional. Para o PT, são importantes interlocutores para uma estratégia comum de resistência ao momento atual, de defesa de eleições livres em 2018 e debate sobre os rumos de nosso país.
Temos a convicção de que eleger Lula em 2018 é a estratégia mais potente de interromper o ciclo de desmonte de direitos de nosso povo e de nossa soberania e fazer com que a retomada da esperança vença o ódio e a intolerância. É fundamental que, junto a campanha Lula 2018 elejamos a maior bancada no Congresso Nacional e consolidemos e ampliemos nossa presença nos governos estaduais.
Para isso, devemos consolidar — nas eleições proporcionais e majoritárias do Distrito Federal e nos 26 Estados do Brasil – como núcleo central de nossas alianças os partidos e personalidades que combateram e votaram contra o golpe, que combateram e votaram contra as medidas golpistas, que defendem a revogação das medidas dos golpistas, criando assim uma base institucional e parlamentar que contribua para implementar políticas contra-hegemônicas, especialmente em relação à mídia empresarial e aos setores do judiciário que contribuíram para o golpe .
Nos estados e municípios a militância e dirigentes do PT têm debatido a estratégia e tática eleitoral para levar Lula novamente a presidência da República e eleger companheiras e companheiros aos demais cargos em disputa. Nossa estratégia eleitoral para ser vencedora levará em conta as dinâmicas regionais, mas afirmamos categoricamente a supremacia do projeto nacional sobre as disputas locais. Para efetivar essa política, fica desde já estabelecido que toda e qualquer definição de candidaturas e política de aliança nos estados terá que ser submetida antecipadamente à Comissão Executiva Nacional.
São Paulo, 16 de dezembro de 2017.
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores