Revista Focus destaca que Haddad reforçou compromisso com a justiça tributária

Mesmo com a derrubada pelo Congresso da MP que taxava bancos, bets e bilionários, o governo Lula permanece na luta por tributação justa

Arte: Site do PT

A revista Focus Brasil, em sua mais nova edição, destaca que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou o compromisso do governo Lula com a justiça tributária. A declaração do ministro ocorreu após o Congresso derrubar a medida provisória que taxava rendimentos de bancos, bilionários e empresas de apostas eletrônicas. Mesmo com a decisão do parlamento, a busca pela igualdade de tributação e de renda continua.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reagiu à derrubada da MP afirmando que “cortar benefícios tributários é combater privilégios”. Durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (14/10), Haddad classificou como distorcida a forma como parte da sociedade interpreta o debate tributário.

“É curioso que setores muito conservadores tratem o corte de gastos tributários como aumento de imposto e não como o fim de um privilégio. Cortar um gasto tributário é encarado como aumento de tributo, quando na verdade é uma correção de rota”, afirmou.

Em sua matéria de capa, a Focus destaca que a proposta do governo previa que toda atividade econômica fosse tributada de maneira equilibrada, incluindo fintechs e plataformas de apostas. “Vez ou outra vejo notícias do tipo ‘Vão tributar as bets’. Toda atividade econômica é tributada. Todos nós contribuímos com nossa justa parte para o orçamento público. Quando alguém escapa, o ônus recai sobre toda a sociedade”, disse o ministro.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o discurso do ministro e criticou a decisão do Congresso de barrar a taxação de altos rendimentos. “A gente manda um projeto para que as pessoas que ganham acima de R$ 600 mil e R$ 1 milhão paguem um pouco mais, e eles votam contra”, afirmou, em cerimônia em São Paulo (10/10).

Avibras

Em um artigo que integra esta edição da Focus, o diretor de comunicação da Fundação Perseu Abramo, Alberto Cantalice, defende que o PL 2957/24, de autoria do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que tramita na Câmara dos Deputados e propõe a estatização da Avibras Indústria Aeroespacial S.A, deve ser aprovado por uma questão estratégica para o país. 

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Cantalice ressalta que fundada em 1961, a empresa produziu diversos tipos de armamentos, entre eles o Astros II, sistema de artilharia de saturação e lançador múltiplo de foguetes; o Avibras AV VBL 4×4, veículo blindado de transporte de pessoal; e o Mansup, míssil antinavio com alcance de 180 quilômetros, desenvolvido em parceria com a Marinha do Brasil.

Exportando para vários países, o portfólio da Avibras demonstra sua relevância. É uma das poucas companhias brasileiras com expertise tecnológica e industrial em defesa nacional — deixar que empresas estrangeiras ocupem esse espaço é um contrassenso.

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Da redação

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