SDH vai qualificar agentes do sistema socioeducativo
Cursos terão três módulos e serão ministrados a distância. Cerca de 20 mil agentes serão beneficiados com a iniciativa
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A partir de agora, os cerca de 20 mil agentes públicos que atuam na rede de atendimento a jovens em conflitos com a lei serão qualificados e profissionalizados. Isso porque Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) criou a Escola Nacional de Socioeducação (ENS) para que esse profissionais se especializem e ofereçam atendimento direcionado a esse público específico.
Inicialmente, os três módulos do curso serão oferecidos pelo sistema de ensino a distância. O primeiro tem carga horária de 160 horas e é comum a todos os profissionais vinculados à área de socioeducação. O segundo, mais específico, é composto por disciplinas teóricas de 40 horas com abordagens filosóficas, psicológicas, jurídicas, pedagógicas e sociológicas focadas na prática do setor.
Por fim, o último módulo é destinado aos profissionais com formação superior interessados na especialização na área. Ao todo, o curso terá carga horária de 360 horas.
O coordenador-geral do Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas, Claudio Augusto Vieira da Silva, explica que a iniciativa é fundamental e o País passará a contar “com uma politica de formação integrada e permanente dos agentes socioeducativos”, disse ao Portal Brasil.
De acordo com ele, o resultado dessas especializações serão profissionais e atendimentos mais qualificados.
Fundação – A ENS foi criada em 2012 com a promulgação da Lei 12.594. De acordo com a lei, é de competência da União contribuir para a qualificação com ações na rede dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo. Desde então, surgiu a importância da formação de pessoal especializado.
Conforme explica o coordenador, esses números estão dentro da média comum a todos os cursos da modalidade a distância. Para ele, a maior dificuldade é a adequação dos alunos às exigências metodológicas de estudo da modalidade. “Tem muitas tarefas e textos”, afirmou.
Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias