Sem adesão nas redes, protestos ganham incentivos da mídia
Grandes grupos de comunicação disponibilizam meios para buscar ampliar o alcance dos protestos marcados para hoje
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Os protestos marcados para este domingo ganharam pouca adesão nas redes sociais, espaço que serviu como principal meio de mobilização para os protesto de 15 de março. Apesar disso, a mídia tradicional tenta dar fôlego às manifestações ao incentivar a participação da população e fornecer meios para dar visibilidade às marchas convocadas para este domingo (12).
O Portal G1, das organizações Globo, divulga, desde cedo, reuniões em algumas das principais capitais. Às 9h47, o site informou, por exemplo, que haviam cerca de 1,2 mil pessoas concentradas na Esplanada dos Ministérios em Brasília Em Brasília. “A PM estima que o número de pessoas na Esplanada aumentou para 1200. A polícia informou que o público está aumentando”, comemorou.
Dez minutos depois, às 9h57, a informação foi atualizada. “A PM do DF atualizou o número de manifestantes em Brasília e informou que já chega a cerca de 2000 pessoas”.
Na Globo News, do mesmo grupo de comunicação, repórteres espalhados por diversas cidades tentam atribuir volume aos protestos, apesar das imagens transmitidas demonstrarem a pouca adesão ao movimento.
No Uol, um WhatsApp foi criado para que manifestantes enviem recados e fotografias de suas participações nas manifestações.
“Hoje, a expectativa é que milhares de pessoas voltem a se manifestar pelo Brasil. E você, o que pensa sobre o futuro do país? Se pudesse mandar uma mensagem para todos os brasileiros, o que você diria?”, diz o convite à rede.
Na página da revista Veja, a publicação convida os internautas a acompanhar a cobertura em “400 cidades”.
“Acompanhe a nova rodada de manifestações contra o governo e a corrupção em mais de 400 cidades espalhadas por todas as regiões do país”, diz o texto panfletário.
Da Redação da Agência PT de Notícias