“Sou daquelas mulheres que não desistem”, diz Dilma
Presidenta falou sobre à ditadura militar e reforçou iniciativas de combate à corrupção
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A presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer receberam, na noite desta quinta-feira (18), o diploma eleitoral para o segundo mandato, que vai de 2015 e 2018. Em cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Ímpeto, coragem e determinação não nos faltam. E nunca nos faltarão”, afirmou ela.
“Sou daquelas mulheres que não desistem, nem se deixam vencer pelas adversidades. Sou daquelas mulheres que dedicam toda sua existência, e são capazes de dar a vida, por amor à sua família, ao seu povo e ao seu País”, completou.
Em um discurso marcado pela emoção, a presidenta destacou este momento em que o Brasil vivencia a verdade.
“Temos a felicidade de estar vivendo em um País onde a verdade não tem mais medo de aparecer e onde as pessoas enfrentam a verdade sem medo”, afirmou Dilma.
Ela lembrou da entrega do relatório da Comissão Nacional da Verdade na última semana e falou sobre o ímpeto do governo em revelar e punir os casos de corrupção que são descobertos.
“Já a corrupção, como outros pecados, está entranhada na alma humana e cobra de nós a permanente vigilância. Não é defeito ou vício exclusivo de um ou outro partido ou instituição. Tampouco é privilégio de quem compartilhe momentaneamente do poder. Trata-se de fenômeno complexo e resiliente”, afirmou.
Para a presidenta, a guerra contra a corrupção deve ser uma tarefa das instituições e uma ação permanente do governo e de toda a sociedade. “Estamos purgando, hoje, males que carregamos há séculos. Quero ser a presidenta que ajudou a tornar este processo irreversível”, afirmou Dilma.
Petrobrás – A presidenta voltou a defendeu a Petrobrás e lembrou a determinação do governo de implantar novas ferramentas de combate à corrupção. Para Dilma, é preciso saber apurar e punir sem enfraquecer a empresa nem diminuir sua importância para o presente e para o futuro.
Dilma também rechaçou as iniciativas de atacar o capital nacional. “Toda vez que se tentou, no Brasil, condenar e desprestigiar o capital nacional estavam tentando, na verdade, dilapidar o nosso maior patrimônio – nossa independência e nossa soberania. Temos que punir as pessoas, não destruir as empresas”, destacou.
Da Redação da Agência PT de Notícias