SP: 40 mil professores ocupam ruas em manifestação

Profissionais fizeram mobilização em frente ao MASP, na sexta-feira (20), e mantiveram a greve que já dura uma semana

Fotos: Douglas Mansur

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram, na sexta-feira (20), manter a greve que já dura uma semana. A paralisação seguirá pelo menos até o dia 27 de março, quando uma nova reunião está prevista para acontecer.

A assembleia aconteceu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e reuniu, segundo os organizadores do ato, cerca de 40 mil profissionais em greve. A mobilização, no entanto, teve pouco destaque nos noticiários, ao contrário do que foi visto durante as manifestações do dia 15 de março.

A categoria reivindica aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior e com jornada de 20 horas semanais de trabalho. Eles protestam ainda contra fechamento de classes e contra salas superlotadas.

Segundo o sindicato, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SES) acenou 10,5% de aumento para 10 mil professores que tiveram bom rendimento em uma prova e ignoraram os outros 220 mil profissionais. O governo diz que durante os últimos quatro, a classe recebeu um reajuste acumulativo de 45%.

Durante a passeata, os professores chegaram a ocupar mais de mil metros da Rua da Consolação e segundo os cálculos divulgados pela Polícia Militar do estado durante as manifestações do domingo dia 15, o espaço poderia abrigar 160 mil pessoas. No entanto, eles divulgaram que a manifestação dos professores tinha apenas cinco mil pessoas. Para os organizadores, 40 mil pessoas estiveram no local.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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