Feminista-negra-socialista. É assim como Sylvia se identifica. Ela tem 36 anos, 23 deles vivenciados na militância por direitos de crianças, adolescentes, jovens e mulheres, do campo e da cidade. É jornalista formada pela UFPE, especialista em Direitos Humanos, pela UNICAP, e mestra em Gestão de Entidades não Lucrativas pela Universidad Complutense de Madrid. Esteve na Presidência da ONG Mirim Brasil, atuou em rede com outras organizações e movimentos, dentro e fora do Brasil. Foi Conselheira Estadual de Direitos Humanos de PE de 2015 a 2019. Participou de diversas conferências e contribuiu na construção de planos de política pública. Ela está acostumada a acessar e fazer parte de espaços de debates políticos, mas se vale da vivência na periferia, acumulada nas experiências pessoais e profissionais, para abrir diálogos e conectar diferentes classes em torno de pautas progressistas. Essa pernambucana arretada é incisiva em afirmar que não vê sentido em fazer e falar sobre política se não for colocando no centro a população historicamente excluída do processo de desenvolvimento. Foi assim que atuou até então e como pretende ingressar na Assembleia Legislativa, como deputada pelo Partido dos Trabalhadores.