Crianças entre 5 e 9 anos fora da escola tem maior crescimento em 14 anos
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que a pandemia da Covid-19 provocou aumento de 197,8% na evasão escolar de crianças em fase de alfabetização

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que a pandemia da Covid-19 provocou aumento de 197,8% na evasão escolar de crianças em fase de alfabetização
Estimativa é da FGV, feita com base em dados do FMI. Incompetência de Bolsonaro e Paulo Guedes leva o país à ruína
Índice da FGV aponta alta acumulada de 6,30% do IPC-C1 em 2020, puxada pelo aumento dos preços dos alimentos. Já o Índice do Medo do Desemprego medido pela CNI ficou acima da média história em dezembro passado. Pedidos de seguro-desemprego também subiram em 2020
“Historicamente, a cada três anos, nós ganhamos um ano de expectativa de vida ao nascer”, explica o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social. “Agora, vamos perder em um ano o que levamos seis anos para conseguir. Ou seja, não só vamos deixar de avançar como vamos também retroceder”. A queda inicial prevista de um ano pode se manter por mais um período, no caso da vacinação não ocorrer plenamente durante o ano de 2021
Completa ausência de medidas da área econômica do governo eleva preços de produtos como óleo de soja, arroz e leite longa vida, com altas de 34,94%, 28,05% e 27,33% acumuladas no ano. Por outro lado, perda de renda e desemprego chegam a patamares históricos
De acordo com o IBGE, população desempregada no país subiu para 14,3% na última semana de agosto. Em oito dias, Brasil passou a ter mais 1 milhão de pessoas desempregadas. Crise tende a aumentar, com o fim do auxílio emergencial de R$ 600 a partir de 2021. O Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil, que o PT lança na segunda-feira, 21 de setembro, coloca emprego como prioridade para a retomada do desenvolvimento e redução da desigualdade
Negacionismo da gravidade da pandemia de coronavírus e inação em adotar políticas eficientes de manutenção do emprego elevam para 13,1% a taxa de desocupação. Índice ainda deverá aumentar muito com o fim da concessão do auxílio emergencial para os informais, os mais sacrificados nessa conjuntura
Guedes e o presidente mergulham a economia na mais brutal recessão de sua história e IBGE destaca que a parada da economia já vinha ocorrendo antes mesmo da pandemia. Analistas prevêem retomada com desigualdade de renda ainda maior e estimam que volta ao patamar da era Dilma só virá em 2024. Resumindo: mesmo os ricos perderam dinheiro com o impeachment
Bolsonaro esquece que 70% dos empregos gerados no Brasil são frutos de pequenas e médias empresas e continua se negando a ajudar esse nicho essencial para a economia, denuncia o deputado Zeca Dirceu (PT-PR)
De acordo com o Dieese, 24,9% dos domicílios no Brasil têm pessoas de 60 anos ou mais, que contribuem com mais de 50% da renda domiciliar. A constatação dessa realidade deveria levar o governo a adotar cuidados especiais no tratamento dos idosos diante da pandemia. Mais do apenas tentar aplicar uma política higenista, ou seja, de exclusão de parcela da população
Mau desempenho do país na condução da crise sanitária é apontado pela mídia internacional como sinal de derrota. Mas, na economia, o país estará em situação pior do que 190 outras nações. Um colosso
No primeiro trimestre, quando medidas de isolamento social ainda não haviam sido tomadas, o país chegou a um número recorde de lares sem renda do trabalho. Fundação Getúlio Vargas prevê que desemprego chegará a um nível só visto nos anos 1980
Cálculos do Instituto Brasileiro de Economia da FGV mostram que o PIB per capita pode recuar 4,1% em 2020. Na saúde pública, o apagão da PEC do Teto de Gastos mostra o resultado da política de austeridade: país não tem ‘imunidade’ para enfrentar crise. Prejuízo em 20 anos para o SUS significa a retirada de R$ 400 bilhões