Temos um Brasil para governar até 2018, diz Dilma a ministros
Durante discurso de posse dos novos ministros, a presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância da reforma ministerial para reequilibrar as contas públicas, e recomendou dedicação e mais diálogo com a sociedade e movimentos sociais
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A presidenta Dilma Rousseff afirmou, durante a posse dos novos ministros, nesta segunda-feira (5), que a reforma ministerial é importante para dar mais equilíbrio à coalizão de governo. Além disso, ela pediu aos empossados dedicação para trabalhar pelo País até 2018.
“Desejo boa sorte, bom trabalho e recomendo a todos muita dedicação, pois temos um Brasil para governar até 2018”, disse.
“Tenho certeza que esse novo time vai executar com excelência e dedicação. O governo está trabalhando intensamente para superarmos esta fase. A orientação é para que os ministros dialoguem e busquem fazer mais com menos”, falou a presidenta.
Durante a cerimônia, Dilma agradeceu aos ministros que ocuparam as pastas anteriormente e que, agora, deixam o governo. Além disso, ela reforçou a necessidade de ter um Estado mais eficiente.
“Agradeço imensamente aos companheiros e amigos que deixam o meu governo. Foi uma honra para mim tê-los na minha equipe. Queremos um Estado mais preparado para realizar o reequilíbrio fiscal necessário para retomar o crescimento econômico”, afirmou a presidenta.
Além disso, a presidenta defendeu a necessidade de diálogo como base para que o trabalho à frente dos ministérios sejam executados.
“Dialoguem muito e sempre, com a sociedade, com parlamentares, partidos e com os movimentos sociais”, ressaltou.
Para reforçar o pedido, a presidenta fez um pedido especial ao novo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.
“Recomendo que seja um parceiro de todos os ministérios”, ressaltou a presidenta.
Reforma ministerial – Na última sexta-feira (2), a presidenta anunciou a extinção de oito ministérios, que tiveram as funções aglutinadas a outras pastas.
Na mesma data, a presidenta anunciou os nomes dos novos ministros: Jaques Wagner, para a Casa Civil,; Aldo Rebelo, para a Defesa; Aloizio Mercadante, para a Educação; Miguel Rossetto, para a nova pasta de Trabalho e Previdência.
O Ministério da Pesca e Aquicultura foi integrado ao Ministério da Agricultura, que continua com a ministra Kátia Abreu.
No Ministério da Saúde, assume Marcelo Castro; nas Comunicações, André Figueiredo; Ciência e Tecnologia, Celso Pansera; e para o novo Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes.
O Ministério dos Portos e a Secretaria de Governo foram entregues a Helder Barbalho e Ricardo Berzoini, respectivamente.
A Secretaria de Assuntos Estratégicos foi extinta e parte de suas atribuições serão repassadas ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), que tem como ministro Nelson Barbosa.
A Secretaria-Geral vai tornar-se Secretaria de Governo, com a aglutinação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa e de Relações Institucionais. O ministro Ricardo Berzoini assume a pasta.
O Gabinete de Segurança Institucional será mantido em gabinete militar ligado diretamente à Presidência da República.
As secretarias de Direitos Humanos, de Políticas para as Mulheres e de Igualdade Racial foram agregadas para darem origem ao Ministério da Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Assume a pasta ministra Nilma Lino.
Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias