Tião Viana e Camilo Santana lideram no Acre e Ceará

PT tem chances também no Rio Grande do Sul, com Tarso, e no Mato Grosso do Sul, com Delcídio

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Militância intensifica campanha para Camilo e Dilma no Ceará

Dois candidatos a governador pelo Partido dos Trabalhadores (PT) lideram as pesquisas nos seus estados e devem ser eleitos no segundo turno: Tião Viana (Acre) e Camilo Santana (Ceará).

Caso Camilo e Tião vençam nesse domingo (26), o PT terá eleito cinco governadores, um a mais que os quatro atuais. Outros dois candidatos, Tarso Genro, no Rio Grande do Sul; e Delcídio do Amaral, em Mato Grosso, ainda têm chances de vitória, embora apareçam atrás dos adversários nas últimas pesquisas de intenção de votos.

No Acre, Viana, que ficou a menos de um por cento de vencer o primeiro turno, aparece na pesquisa Ibope do dia 17 com 53% dos votos válidos, contra 47% de Márcio Bittar (PSDB). Essa amostragem exclui os votos nulos e brancos e é a mesma utilizada pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado final da eleição. Tião tem menor rejeição do eleitorado acreano: 36% não votariam nele de jeito nenhum, contra 39% do adversário.

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Lula esteve semana passada no Acre para ato com Tião Viana a favor da reeleição do governador e de Dilma

No Ceará, os votos válidos da última pesquisa Ibope repetem os índices do Acre, com 53% para o petista Camilo e 47% para o adversário, deputado Eunício de Oliveira (PMDB).

Pesquisa divulgada no domingo (20) pelo Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul (Ipems), indica que Delcídio do Amaral tem 46,39% dos votos válidos, atrás do adversário Reinaldo Azambuja (PSDB), com 53,61%. O candidato petista tem 27,18% de rejeição, enquanto 20,47% dizem não votar em Azambuja de jeito nenhum.

No Rio Grande do Sul, o governador licenciado Tarso Genro tem, segundo o DataFolha, 40% dos votos válidos, 20 pontos a menos que o adversário, Ivo Sartori, com 60%. A rejeição a Genro alcança 41% dos eleitores, enquanto a de seu concorrente é de 20%.

O PT já assegurou, no primeiro turno (5 de outubro), a eleição de três governadores de estado: Fernando Pimentel (MG), Rui Costa (BA) e Wellington Dias (PI), que se engajaram intensivamente à campanha da presidenta Dilma Rousseff nos seus estados.

Pimentel (MG) e Dias (PI) sempre estiveram à frente das pesquisas. O ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimentel é o primeiro petista a governador Minas. E Dias já foi duas vezes governador do Piauí e se elegeu senador na última eleição (2010).

Já Costa protagonizou uma das maiores viradas no primeiro turno – deu uma arrancada decisiva no final e superou o adversário do DEM baiano, Paulo Souto. Camilo Santana também estava atrás nas pesquisas no Ceará durante o primeiro turno.

O PT governa atualmente o Acre, onde o próprio Viana é candidato à reeleição; o Rio Grande do Sul, no qual Tarso Genro também busca um segundo mandato; a Bahia, em que o apoio do atual governador, Jacques Vagner, promoveu a surpreendente vitória de Rui Costa; e, o Distrito Federal, onde Agnelo Queiroz foi derrotado.

O PT pode, caso obtenha sucesso nas quatro candidaturas, um número inédito de governos de estado: sete. Mas tem maiores chances de vencer em cinco. Nesse caso, o PT continuará tendo governadores em quatro das cinco regiões brasileiras (Norte/AC, Nordeste/BA e CE, Sudeste/MG e Centroeste/MS).

Por Márcio Morais, da Agência PT de Notícias

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