Vice-presidente deixa a articulação política do governo
“Não tem estremecimento nas relações e é visível, ainda que queiram fazer intriga, que há total sintonia entre a avaliação da conjuntura feita pela presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer”, afirmou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE)
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O vice-presidente Michel Temer (PMDB) anunciou nesta segunda-feira (24) que deixará o dia-a-dia da articulação política do governo. Porém, continuará atuando na articulação do Executivo, mas com um papel mais institucional. Temer comandava a pasta desde abril deste ano.
Segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), o vice-presidente continuará cuidando da “grande política”, quando o assunto for mais específico, e afirmou que tudo continuará “do mesmo jeito”.
A ideia é que Temer continue ajudando no diálogo entre Planalto e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
“Não tem estremecimento nas relações e é visível, ainda que queiram fazer intriga, que há total sintonia entre a avaliação da conjuntura feita pela presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer”, afirmou Guimarães.
As funções da articulação política, como a negociação de cargos e emendas parlamentares, ficarão sob responsabilidade do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, até o dia 1° de setembro.
Após a reunião de coordenação política nesta segunda-feira, os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e das Cidades, Gilberto Kassab, defenderam a atuação de Temer no governo, independentemente da função que ele ocupe, afirmando que ele tem sido “vital” na construção da agenda do governo e aprovação no Congresso.
“Tenho certeza de que, em qualquer cargo ou função que entender melhor para seu desempenho, ele continuará sendo um importante agente de apoio, de construção e de contribuição”, disse Barbosa. Segundo ele, várias propostas foram melhoradas por contribuição ou sugestão do vice-presidente.
Da Redação da Agência PT de Notícias