Com transposição, Lula e Dilma ajudaram a combater a seca no NE

No dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, relembre ações de Lula e Dilma, que levaram água ao sertão com transposição do Rio São Francisco

Ricardo Stuckert

Festa da transposição do São Francisco deu mostras da perenidade da adesão da classe trabalhadora a seu líder e partido de classe

Neste 17 de junho, dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, vale lembrar as ações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta eleita Dilma Rousseff, que levaram água ao semiárido nordestino, com a transposição do rio São Francisco, impactando diretamente a vida de 12 milhões pessoas.

Obra planejada, mas nunca executada, desde a época do Brasil Império, de dom Pedro I, no século XIX, a transposição do São Francisco foi prometida até pelos governos dos ex-presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.

Mas foi somente no governo Lula que a gigantesca obra, pensada para reduzir os problemas gerados pela seca no sertão, saiu do papel.

A transposição do “Velho Chico”, como o rio é carinhosamente chamado pelos nordestinos, não foi apenas iniciada por Lula, como foi levada até 86,3% de conclusão pelas gestões petistas no governo federal.

Os números comprovam. Com investimento previsto de R$ 9,6 bilhões do Orçamento da União, o projeto de integração do São Francisco teve, até abril de 2016, quando Dilma ainda estava na Presidência, R$ 7,95 bilhões executados.

O governo usurpador de Michel Temer e seus aliados golpistas tentaram se apropriar politicamente do resultado, mesmo tendo sido, anteriormente, ferrenhos críticos do projeto.

 

Golpista Michel Temer inaugura obra da Transposição do Rio São Francisco em Monteiro (PB), obra feita por Lula e Dilma

Temer chegou a visitar três vezes as obras da integração e até o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que deixou seu estado na seca há poucos anos, apareceu no interior de Pernambuco junto de um dos ministros golpistas.

Mas o povo do sertão nordestino sabe quem são os responsáveis por levar as águas do São Francisco a quem tem sede. Por isso, no dia 19 de março, mais de 100 mil pessoas foram prestigiar, junto com Lula e Dilma, a inauguração popular da Transposição do Rio São Francisco, na cidade de Monteiro, na Paraíba, um dos municípios beneficiados pela obra.

“Tenho muito orgulho de ter tido a coragem de iniciar esse projeto. Se eles têm vergonha, nós não temos. Nós temos orgulho de dizer que somos pai, mãe, irmão, tio e sobrinho da transposição das águas do São Francisco“, afirmou Lula, lá em Monteiro.

Lula em Monteiro

No entanto, vale lembrar que, para combater a seca no Nordeste, os governos do PT não fizeram apenas a transposição. Instalaram 1,2 milhão de cisternas para consumo humano, garantindo água a 4,5 milhões de sertanejos.

Esta é uma das principais conquistas sociais que ajudaram a melhorar a vida de 4,5 milhões de nordestinos e fez parte de um conjunto de políticas públicas dos 13 anos de governos petistas, que permitiram a permanência dos sertanejos no Semiárido.

Saiba mais sobre a Transposição do rio São Francisco

Uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos governos petistas e maior empreendimento hídrico brasileiro, a integração do São Francisco conta com aquedutos que somam 477 quilômetros de extensão e vão garantir abastecimento a 12 milhões de habitantes que vivem em 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

O empreendimento é dividido em dois eixos, leste e norte, e engloba nove estações de bombeamento, 27 reservatórios, quatro túneis, 13 aquedutos, nove subestações de energia e 270 km de linhas transmissão.

Além do Projeto de Integração do São Francisco, o PAC realizou outras grandes obras estruturantes na área de recursos hídricos, para garantir a tão sonhada segurança hídrica no Nordeste.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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