Rui Falcão: Resolução não indica apoio a nenhum candidato na Câmara e Senado
Presidente do PT afirmou que bancada na Câmara e no Senado deve se reunir e decidir por consenso, mas também explicitar “claramente” as razões da escolha
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O presidente nacional do PT, Rui Falcão, explicou, em entrevista coletiva após reunião do Diretório Nacional, nesta sexta-feira (20), em São Paulo, que a resolução aprovada pelo partido não indica apoio a nenhum candidato nas eleições das mesas na Câmara dos Deputados e Senado Federal.
“É importante ler a resolução porque lá não há apoio a nenhum dos candidatos inscritos ou que venham a se inscrever eventualmente. Então, o que há é um conjunto de condições para participar da mesa nas duas casas. A primeira condição é o respeito à Constituição”, disse.
“O que a gente tá orientando a bancada do PT é para, reiterando as iniciativas que eles têm tomado, coloque publicamente essas condições aos candidatos e aos partidos e assegure a nossa participação na mesa. (…) Não há nenhuma indicação de candidatura. Nós dizemos apenas que a Bancada se reúna e decida por consenso, ou por maioria se necessário, e explicite claramente para a população brasileira as razões da escolha”, afirmou, em entrevista coletiva.
Rui Falcão informou, porém, que há orientações para que a bancada petista faça a escolha. Entre as orientações, é pedido que haja respeito à Constituição, que a mesa seja uma trincheira de lutas, e não “um palco de conchavos e acordos espúrios”, além de evitar que se aprove a reforma da Previdência e outras retiradas de direitos da população. Leia aqui a resolução aprovada nesta tarde.
O presidente do PT também destacou que “não há nenhuma página virada em relação aos golpistas” e que a luta do partido hoje se baseia em temas de forte oposição ao governo golpista de Michel Temer.
“O centro da nossa luta hoje se consagra em três consignas: ‘Fora Temer’, que é o reconhecimento de que nós queremos o fim do golpe; ‘Diretas Já’, que também mostra que queremos acabar com o golpe, depondo o presidente ilegítimo pelo voto popular; e, terceiro, ‘Nenhum Direito a Menos’, que expressa a nossa luta para impedir a revogação de conquistas históricas”.
Por Bruno Hoffmann, da Agência PT de Notícias