Programa de Lula substitui casa de taipa por alvenaria no Piauí
“Quem vive em casa ruim sabe que é um sofrimento, é como não ter o que comer”, afirma beneficiada pelo Minha Casa Minha Vida rural na cidade de Altos
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Criado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, o programa Minha Casa Minha Vida segue ajudando famílias a realizarem o sonho da casa própria. Pessoas que viviam com parentes ou em barracos de taipa, feitos de madeira e barro, ainda hoje estão passando para o conforto da alvenaria, com água encanada e luz elétrica, graças à política de Lula.
Em Altos, município próximo à Teresina, capital do Piauí, Deusimar dos Santos Oliveira conta que “morava em uma casinha de taipa, de palha de palmeira, que se estraga mais ligeiro”.
“Caía muito cupim em cima de mim, era muito sofrimento. Morava eu, meu filho, tivemos muitas lutas ruins aqui”, relembra ela, acrescentando que tinha medo de que a casa toda desabasse.
Hoje ela vive em uma casa entregue por meio do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), criado no âmbito do Minha Casa Minha Vida. A nova residência de Deusinha, como é conhecida Deusimar pelos vizinhos, tem dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço.
“Antes de entrar o Lula, o pobre não tinha uma moto, um carro, uma casa boa não andava tendo, o pobre não tinha uma televisão, não tinha nada de bom”, afirma ela.
“Quando Lula entrou, as coisas melhoraram, entrou a Dilma, também foi bom, ela ia no ritmo que Lula levava, as coisas bagunçaram mesmo depois que Temer entrou”.
Outra moradora da região de Altos que sofreu em casas de taipa e hoje vive em uma residência de alvenaria é Maria de Fátima Silva.
Ela também afirma que teve medo de morrer na antiga moradia. “A parede caiu toda dos três quartos, a gente botou umas lonas e ficou dormindo, depois com muita luta a gente fez parede de taipa e ficamos assim. Quando a chuva preparava a gente pensava ‘meu Deus, é hoje’”.
“Quem vive em casa ruim sabe que é um sofrimento, é como não ter o que comer. Dormir debaixo de chuva, né, no tempo de chuva, a gente não gosta, fica sem sossego”.
Para ela, o programa habitacional “foi uma benção”. “Melhorou a segurança, a gente vive sem se molhar. Você sabe que ter uma parede construída não é que nem o barraco onde a gente morava”.
“Só de ter a sua porta, você entra e tem aquele conforto. A gente sabe que não é de qualquer jeito, a gente pode dormir tranquilo, pode vir chuva, pode vir vento, porque tem um teto bom”, explica satisfeita.
O casal Rita Gomes Silva e José Alves Souza está aguardando o fim da construção de sua casa pelo PNHR, e sabe que o programa só existe graças a Lula.
“Para mim foi o presidente que fez alguma coisa que serviu para os pobres”, afirma José. “Hoje em dia a gente é pobre, mas a gente já foi pobre miserável. A gente tem um cantinho para morar, que antes a gente só vivia de morador”.
“Foi através do Lula que a gente conseguiu chegar a esse ponto. Com Lula surgiram muitas casas no interior, assentamentos, mudou a vida de muita gente, principalmente no interior”.
Rita destaca que o legado de Lula para o povo brasileiro sofre com o desmonte de Temer. “Lula deu Bolsa Família, deu assentamento, deu emprego pra muitas pessoas, e muitas coisas que o Lula deixou estão se desmanchando. Estão tirando de quem tem necessidade para dar a quem não tem necessidade”.
Já para Maria do Amparo Gonçalves de Souza, 75 anos, “o melhor presidente que teve, foi o presidente Lula”.
Ela relembra o período duro durante o qual viveu em casa de taipa. “No inverno a gente tinha medo que pudesse cair uma parede, a gente ficava assombrado, não podia nem dormir de noite, com medo de cair por cima da gente”.
“Hoje a gente dorme tranquilo nessa casinha”, conta com satisfação. “No dia que me mandaram mudar par cá eu vim e dormi, e até agora estou. Na primeira noite me senti muito confortável de estar em uma casa dessas. A principal diferença é que a casa é segura”.
Ela afirma que, sozinha, jamais teria condições de construir uma casa de alvenaria. “Se fosse por minha conta eu não ia construir uma casinha dessas nunca, eu hoje estou morando numa casinha boa, graças a Deus e agradeço o presidente Lula e o governo do PT”.
Outra moradora do entorno de Altos que aguarda o termino da casa pelo PNHR é Eliane Gomes, que já vive há 12 anos na região. Ela também relata que sofria com as chuvas, pois toda a casa ficava molhada.
“Minha casa era de taipa, foi feita com as biqueiras muito curtas e quando chovia caía barro com tudo. O menino até falou para eu colocar uma lona, mas eu falava que o projeto tinha que vir”.
“Chovia e caia água dentro de casa, minha filha botava um pano na cabeça e perguntava quando a nossa casa viria. Era sem banheiro, sem nada, piso bruto mesmo, era no chão mesmo
Hoje ela está vivendo com os pais, pois a casa de taipa foi derrubada para a construção de uma moradia digna, em fase final de acabamento. “Graças a Deus e ao Lula também, porque o projeto foi ele quem lançou. Nós todos aqui somos Lula”, diz ela.
“Quando chegou o material, que bateram na frente de casa, eu nem acreditei, fiquei até gelada. Depois começaram a fazer, foram levantando debaixo, aí foi só emoção. Graças a Deus a casinha está boa e falta só a permissão para entrar debaixo”, conta com ansiedade.
Lula pelo Brasil
A viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos estados do Nordeste, entre agosto e setembro, é a primeira etapa de um projeto que deve alcançar todas as regiões do país nos meses seguintes.
O projeto Lula Pelo Brasil é uma iniciativa do PT com o objetivo de perscrutar a realidade brasileira, no contexto das grandes transformações pelas quais o país passou nos governos do PT e o deliberado desmonte dos programas e políticas públicas de desenvolvimento e inclusão social, que vem sendo operado pelo governo golpista nos últimos dois anos.
Por Pedro Sibahi, enviado especial ao Nordeste com a caravana Lula pelo Brasil, para a Agência PT de Notícias