Renda média do trabalhador cresce no Brasil, diz pesquisa

Pesquisa em regiões metropolitanas demonstra para maiores ganhos do trabalhador e estabilidade do desemprego e do custo de vida

A renda média real dos trabalhadores avançou 2,7% em relação a novembro de 2013, passando de R$ 2.091,57, para R$ 2.148,50. A taxa média de desemprego em seis regiões metropolitanas do País ficou estável, no mesmo período, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta sexta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento, realizado nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife e Salvador, aponta que os R$ 50,9 bilhões de massa de rendimento médio real dos trabalhadores teve alta de 1,1%, de outubro para novembro desde ano, e de 3,0% em relação a novembro de 2013. Já os R$ 51,1 bilhões de massa de rendimento real efetivo aumentou 1,2% no mês e 3,5% ao ano.

Desemprego estável – A taxa de desemprego manteve-se estável nas seis regiões metropolitanas do País, desde novembro de 2013. A variação entre outubro e novembro desde ano foi de 0,1%. No período entre novembro de 2013 a 2014 foi de 0,2%.

Nas regiões pesquisadas, o número de desempregados alcançou cerca 1,2 milhão de trabalhadores. Já os cerca de 23,3 milhões de ocupados variou 0,5% e 0,4% respectivamente para os mesmos períodos.

A proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, ou o nível de ocupação manteve-se estável. Em outubro de 2014, a taxa foi de 53,6%, em novembro, 53,8% e, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi de 54,2%.

Dados da pesquisa de variação de preços da cesta básica, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), nos últimos 12 meses, apontam que o valor da cesta básica, em novembro deste ano, comprometeu 45,32% do piso nacional. Menos que os 46,16% que consumia em novembro de 2013.

Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias.

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