Brasil exportou US$ 1,59 bilhão para o Vietnã em 2014
Parceria comercial entre os dois países é fruto de diálogos constantes. Em quatro anos, houve alta de 243,8% de exportações brasileiras para os vietnamitas
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Para fortalecer o interesse comum nos negócios, a vice-presidenta do Vietnã, Nguyen Thi Doan, visitou nesta sexta-feira (15) a presidenta Dilma Rousseff. O diálogo constante entre Brasil e Vietnã têm facilitado a integração para acordos comerciais. Até 2012, o Vietnã era o 11º parceiro comercial do Brasil na Ásisa e Oceania e o 5º na Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), quando representava 13,8 % dos fluxos comerciais do Brasil com o grupo.
A parceria comercial entre Brasil e Vietnã tem apresentado índices positivos entre os dois países. Segundo indicadores do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e do Itamaraty, em quatro anos, as exportações do Brasil para o Vietnã saltaram de US$ 463 milhões em 2010 para US$ 1,59 bilhão em 2014, alta de 243,8%.
As principais exportações do Brasil para o país asiático são cereais e soja, além de outras commodities como algodão. Já o Vietnã é um dos principais produtores e exportadores de arroz e café. No encontro de hoje, as duas autoridades conversaram sobre comércio, investimento e cooperação nas áreas de defesa , educação e energia.
O entrosamento entre Brasil e Vietnã é possível por causa das Reuniões de Consultas sobre Assuntos de Interesse Comum (Consultas Políticas) e a Comissão Mista que acontece entre os dois países. Além disso, há o Grupo de Amizade Parlamentar Vietnã-Brasil, criado em 2005.
Desde 1989, as relações diplomáticas entre os dois países foram estabelecidas. Em 2012, os dois governos assinaram um plano de ação de luta contra a fome e a pobreza. Além disso, ambos os países tem acordos em áreas de ciências médicas,científicas e tecnológicas , esportiva e cooperação técnica para produção e uso de etanol combustível.
Brasil e Vietnã têm cooperado ainda em foros multilaterais, como o apoio oficial do Vietnã a um assento permanente para o Brasil em um Conselho de Segurança das Nações Unidas reformado.
Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias