Movimentos sociais reafirmam apoio à luta contra o golpe e a favor da democracia
Participaram de reunião com Berzoini a UNE, CMP, CUT, MST, CTB, Marcha Mundial das Mulheres,Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Unegro, MNDH e Levante Popular da Juventude
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Diversos representantes de entidades da Frente Brasil Popular discutiram, na tarde de quinta-feira (10), uma agenda contra o impeachment com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto.
De acordo com o coordenador da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim, a reunião foi “preparatória” para um encontro com a presidenta Dilma Rousseff.
“Afirmamos que não condicionamos nossa posição contra o impeachment ao atendimento da pauta dos movimentos”, explicou Bonfim, em entrevista à Rede Brasil Atual (RBA).
“A reunião de hoje é para seguir pautando os avanços, mas não, como divulgou a imprensa, que os movimentos estariam condicionando o apoio à luta (contra o impeachment) ao atendimento de nossas bandeiras”, explicou a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral.
“O que os movimentos sociais têm consciência é de que hoje o inimigo são os que querem o impeachment. Se acontecer o impeachment, as coisas vão ficar muito piores, seja na luta contra a ajuste fiscal, seja contra o conservadorismo”, afirma a líder estudantil.
Participaram da reunião a UNE, CMP, CUT, MST, CTB, Marcha Mundial das Mulheres,Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Unegro, MNDH e Levante Popular da Juventude.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da RBA