Alberto Cantalice: Militância nas ruas, militância nas redes

Avalista dos 12 anos dos governos Lula e Dilma, a militância do Partido dos Trabalhadores não se acovarda frente ao cerco conservador e midiático. Diuturnamente, são os militantes petistas que…

Foto: Arquivo PT

Avalista dos 12 anos dos governos Lula e Dilma, a militância do Partido dos Trabalhadores não se acovarda frente ao cerco conservador e midiático. Diuturnamente, são os militantes petistas que respondem, nas redes sociais e nas ruas, com empenho e dedicação ao sem número de mentiras e manipulações veiculadas na imprensa.

“Ao PT – e às esquerdas – cabe resistir e ir para as ruas e para as redes sociais fazer o contraponto, esclarecer o povo e derrotar o retrocesso”

A forma insidiosa e persistente dos ataques sistemáticos ao partido, às suas lideranças e ao governo federal tem como objetivo debilitar o ânimo de militantes, simpatizantes e eleitores, Uma tentativa covarde de colocar o PT na vala comum da velha política. Trata-se, ainda, de uma estratégia deliberada para desconsiderar quase 35 anos de lutas pelos reais interesses do povo brasileiro.

O fato é que sempre foi assim.

Processo semelhante sofreu o presidente Getúlio Vargas, fustigado por setores da mídia conservadora de tal forma que, em 1954, acabou levado ao suicídio.

O mesmo foi feito com o presidente João Goulart, vítima de uma ampla conspiração de direita cujo resultado foram as trevas decorrentes do golpe civil-militar de 1964.

Outro que não teve sossego foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, perseguido e achincalhado na quase totalidade dos oito anos de seus dois mandatos no Palácio do Planalto.

Agora, a mesma cantilena monocórdica se volta contra a presidenta Dilma Rousseff.

A mesmíssima e velha toada do reacionarismo tupiniquim, cuja ação histriônica contaminou setores da classe média e da elite nacional.

Assim, esbravejam diuturnamente, na velha mídia e nas redes sociais, contra os avanços populares. Para tal, disseminam toda sorte de invencionices e calúnias contra as forças democráticas e progressistas.

Esse desalento é resultado da participação cada vez maior no panorama nacional dos movimentos populares, o que tem provocado uma reação movida à base de histeria e ódio disseminados por setores reacionários da sociedade brasileira.

O fruto direto desse desalento é o afastamento de parcelas da juventude da ação política, além da escandalização irresponsável e leviana do processo político nacional.

Por isso, urge a aprovação do Projeto de Lei do Direito de Resposta, no Congresso Nacional, para se coibir esse tipo de leviandade levada a cabo por escribas mais partidarizados.

Tanto esforço da turma das trevas, no entanto, tem sido em vão.

Entra pesquisa, sai pesquisa, contra tudo e contra todos, a presidenta Dilma segue liderando a corrida eleitoral de 2014. Esse fato tem levado ao desespero certos articulistas da mídia conservadora, há muito despidos do papel de comentaristas, transmudados em torcedores dos candidatos da oposição.

Ao PT – e às esquerdas – cabe resistir e ir para as ruas e para as redes sociais fazer o contraponto, esclarecer o povo e derrotar o retrocesso.

Alberto Cantalice é vice-presidente do PT e coordenador de mídias digitais do partido

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