Ana Estela Haddad: “Repudiamos todo extremismo que ataca minorias”

Na noite desta quarta-feira (3), a candidata a vice na chapa de Luiz Marinho ao governo paulista, Ana Bock e Ana Estela Haddad receberam Marilândia Frazão, suplente de Jilmar Tatto ao Senado, Lumena Furtado, psicóloga do movimento de saúde e Raquel Moreno, do movimento de mulheres, para debater a carta escrita esta semana pelo ex-presidente Lula. O debate transcorreu com a discussão da defesa da democracia neste período eleitoral.

O evento foi transmitido direto da sede do Diretório Municipal do PT São Paulo.

“Há poucos dias da eleição, reafirmamos o nosso compromisso com o valor do voto de cada cidadão sabendo que o processo democrático só tem valor quando permite a coexistência de projetos diversos”, defendeu Marilândia Frazão.

Vemos a tentativa de desenvolver a polarização em dois planos de governo muito distintos, sob a chancela do extremismo jogada pela grande mídia, sobretudo pela Rede Globo. Ana Bock, que mediou o debate ressaltou que “…os extremos servem àqueles que constroem cenários em palcos midiáticos para atuar na sociedade influenciando a percepção das pessoas em momento eleitoral, não àqueles que dedicam sua trajetória à melhoria de vida da população mais pobre”. Como é possível que um partido que nasceu da luta pelo direito ao voto, que pautou suas ações no governo pelo diálogo e construção conjunta ser enquadrado como um disseminador de ideias extremistas?

É repudiada toda a forma de extremismo que ataca as minorias, que é machista, racista e LGBTfóbico. Assim como sua forma de atuação traiçoeira que joga com mentes e vidas através das fake news. “Em apenas 12 horas, 5 mil denúncias de notícias mentirosas foram feitas no canal aberto pelo PT para o combate as fake news”, contou Ana Estela Haddad.

“Temos poucos dias para decidir o Brasil que queremos e muitos anos para colher os frutos desta decisão”. A análise foi concluída com a Ana Bock convocando a militância, simpatizantes e apoiadores das candidaturas petistas para dar um voto para a democracia e optar pelo 13 neste domingo.

Por Stefanny Motta