André Ceciliano: “O momento de mudar é agora”

Presidente da Alerj e pré-candidato do PT ao Senado diz que o governo Bolsonaro provocou uma crise que assola todo o país e defende a volta de Lula e de políticas públicas inclusivas

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André Ceciliano: "O Brasil sente falta de políticas que incluam e tragam desenvolvimento econômico e social”

O Brasil não suporta mais quatro anos de governo Bolsonaro e precisa mudar. É o que defendeu, nesta quarta-feira (6), o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), em entrevista ao Jornal PT Brasil (assista à íntegra no fim desta matéria).

“O que a gente encontra aqui na capital do estado são famílias inteiras dormindo embaixo de marquises, em barracas de camping. E famílias de toda a região metropolitana. Sabemos que a crise é nacional, vem de cima para baixo. O desemprego, o desalento, a fome têm feito muito mal ao Brasil. E o momento é agora, na eleição. Vamos mudar, precisamos trocar”, defendeu.

Pré-candidato ao Senado pelo PT, Ceciliano acompanhará Lula e Alckmin na agenda que os dois cumprem nesta quarta e quinta-feira na capital fluminense. Hoje, o ex-presidente e o ex-governador se encontram com reitores de universidades estaduais e federais e, no fim da tarde, debatem o setor cultural com sambistas, na sede da Unidos da Tijuca.

Na quinta-feira, Lula e Alckimin se encontram com líderes comunitários pela manhã e, à noite, participam do ato “Sempre Juntos Pelo Rio”, na Cinelândia, que contará com a presença do pré-candidato ao governo do Rio Marcelo Freixo (PSB). “Estamos aguardando mais de 20 mil pessoas amanhã. Vamos realizar um dos maiores atos já feitos no estado do Rio de Janeiro”, disse Ceciliano.

O presidente da Alerj defendeu a volta de Lula para que o Brasil volte a crescer. “Precisamos trazer de volta o nosso querido presidente Lula, que tirou mais de 35 milhões de brasileiros da linha da pobreza, que gerou mais de 20 milhões de empregos, que fazia, nos finais de semana, sobrar um dinheirinho para o trabalhador. O Brasil sente falta de políticas que incluam, que tragam desenvolvimento econômico e social”, disse.

Parceria com universidades

Como exemplo da destruição provocada por Bolsonaro, Ceciliano mencionou a situação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que, segundo disse a ele a reitora Denise Carvalho, só tem orçamento garantido para funcionar até o mês que vem.

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“A UFRJ teve, de 2015 até 2022, o seu orçamento reduzido em mais de 50%. É preciso que a gente levante a voz para defender as universidades, não só a UFRJ”, defendeu Ceciliano, que como presidente da Alerj tem desenvolvido importantes parcerias com as instituições de pesquisa fluminenses, que incluem, inclusive, repasse de recursos para o funcionamento das universidades.

“Nós aqui temos uma parceria grande com as universidades. Com a UFRJ, temos um convênio que envolve também a Alerj e a Universidade Rural, para que a gente possa levantar toda a cadeia produtiva do estado do Rio de Janeiro, que a gente chama de matriz, insumo e produto. É um estudo sobre a economia do Rio de Janeiro”, explicou.

Da Redação

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