Após 16ª Conferência da Saúde, renovam-se forças em defesa do SUS 

Realizado no início de agosto, evento nacional da Saúde reuniu 5.500 pessoas e promoveu unidade de ação em Jornada de Lutas pelo SUS, com diversas atividades para o segundo semestre

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Manifestação em defesa do SUS

A 16ª Conferência Nacional de Saúde, realizada entre os dias 4 e 7 de agosto, concluiu que somente a defesa da democracia é que garantirá a saúde pública de qualidade e denunciar e enfrentar os retrocessos iniciados pelo golpista Michel Temer e mantidos por Bolsonaro exige intensa mobilização popular em defesa o modelo de atendimento universal posto pelo SUS e que poderá ser extinto.

Para o Setorial Nacional do Setorial de Saúde do PT, a luta para manter o modelo de saúde integral e universal é a resposta à proposta do atual governo de reduzir ao máximo a atenção básica em saúde, serviço oferecido exclusivamente a quem não pode pagar e induzir a busca pelo atendimento privado.

“Essa disputa pela “cobertura universal”, que altera o modelo de saúde integral e universal, é nacional e internacional, tornando-se nosso maior desafio. Nessa proposta, quem ganha são as empresas seguradoras de saúde que administram os serviços, analisam os riscos de saúde para classificar as pessoas de acordo com sua capacidade de pagamento e determinam pacotes básicos de benefícios ao quais a população terá ou não acesso”, explica Eliane Cruz, coordenadora do Setorial Nacional de Saúde.

A 16CNS trouxe otimismo para fortalecer as lutas pela reafirmação da defesa do SUS. Enfrentar a “cobertura universal de saúde” e fortalecer nossas bandeiras de luta para agregar forças sociais são recursos para enfrentar o ultraliberalismo que trata a saúde como mercadoria.

As ameaças aos SUS ficaram ainda mais agudas desde a aprovação da Emenda Constitucional 95 – que congelou por 20 anos os investimentos em áreas como saúde e educação – já davam mostras do que viria pela frente. De janeiro para cá, o que já era ruim ficou ainda pior com o fim dos Mais Médicos, a liberação abusiva e criminosa de novos agrotóxicos, entre outros fatores.

Leia o documento aprovado na plenária final da Conferência Nacional de Saúde:

Da Redação Da Agência PT de Notícias

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