“Até quando eu puder, voto no PT e na Dilma”, diz Rosa, aos 105 anos

Rosa de Carvalho Aires Sardinha e Mathilde de Carvalho Sardinha fugiram da rotina neste domingo (5). Mãe e filha levantaram cedo e se preparam para um evento que consideram muito especial: as eleições para a Presidência da República. Juntas, foram exercer sua cidadania e escolher seus candidatos nessas eleições, em uma das 21 zonas eleitorais de Brasília (DF).

Até aí não haveria nada fora do comum se não fosse a idade das eleitoras. Rosa tem 105 anos e Mathilde, 79. Nenhuma das duas tem obrigação de votar. Apesar disso, garantem querer a continuidade do governo que mudou a cara do Brasil nos últimos 12 anos.

“Eu estou feliz porque consegui votar na Dilma”, declarou Rosa, cheia de empolgação.

“Peço a Deus que ela continue firme, forte, cheia de sabedoria para fazer o melhor pelo País”, completou.

Rosa sabe o que diz. O vínculo com a política na família Sardinha existe há várias gerações. Mathilde conta que o bisavô já era ligado à esquerda – “de oposição” como ela diz, e que foi criada com essa visão.

Mãe e filha lembram que, com a chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presenciaram uma verdadeira revolução na história do Brasil.

“Eu sempre achei que a oposição trabalhava para ajudar o mais simples, o mais pobre, aquele que precisava mais”, lembrou Rosa.

“O Brasil hoje está muito melhor. Lula tirou aqueles que viviam na pobreza, deu emprego para os que precisavam e não tinha oportunidade”, completou.

Para elas, se Lula não tivesse sido presidente, o Brasil “estaria derrotado”.

Dilmais – Rosa e Mathilde afirmam acreditar na capacidade e sabedoria de Dilma para continuar a promover as mudanças que o Brasil precisa.

“Até quando eu puder, vou votar no PT e na Dilma, porque depois que eles chegaram à presidência, houve uma grande transformação no País”, afirmou Rosa.

“E eu quero que as transformações continuem” diz.

Aos 79 anos, Mathilde diz ser obrigação do brasileiro ajudar a escolher os candidatos que governarão o País. “Votar é um direito cívico, a gente tem a obrigação de fazer a melhor escolha dos candidatos que vão governador o País”, explicou.

A expectativa de mãe e filha é que Dilma se reeleja no primeiro turno.

“Estou orando e mandando forças para a Dilma não se abater, para que ela continue com essa força e garra. Quero que acabe no primeiro turno, nem sei se vou aguentar o segundo turno”, explicou Mathilde.

Por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias