Baixe aqui o caderno de teses do XII Encontro Nacional de Mulheres
As seis chapas que concorrem à Secretaria Nacional de Mulheres escreveram teses com suas propostas sobre feminismo e construção partidária. Veja o documento
Publicado em
Nesta sábado (7) e domingo (8), o Partido dos Trabalhadores realiza, em Brasília, o Encontro Nacional de Mulheres do PT, quando será eleita a chapa para o coletivo e a nova secretária nacional. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará da abertura oficial junto com a presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann.
Foram inscritas cinco candidatas à Secretária Nacional e seis chapas para o coletivo. Têm direito a voto as delegadas eleitas nos encontros estaduais realizados em 23 estados. Ao final do encontro, será elaborado um documento com propostas e demandas ao ex-presidente Lula e que será integrado ao programa de governo do PT para as eleições de 2018.
São candidatas à Secretaria Nacional de Mulheres: Patrícia Amália Castro Araújo (PI), Wilma dos Reis Rodrigues (DF), Liliane Oliveira (BA), Anne Karolyne (AM) e Kátia Guimarães (MS).
Foram inscritas as chapas: OPTEI por um partido feminista, popular e socialista; Feminismo é no Plural; Feminismo para Mudar o Partido e a vida de todas as mulheres; Feminismo para Tempos de Guerra; Mulheres do PT em Movimento contra o golpe!; Feminismo e Ética na Política.
Cada uma delas escreveu uma tese para a sua chapa, que pode ser lida no caderno de teses.
A primeira delas, por exemplo, defende o empoderamento e autonomia das mulheres, além do combate ao racismo, ao sexismo, à bifobia, à lesbofobia e à transfobia. Já a segunda tese tem 13 propostas. Entre elas, a defesa intransigente de Dilma, a ampliação do quadro dirigente da Secretaria, o debate transparente sobre a aplicação de 5% do fundo partidário para as mulheres, entre outras.
A terceira tese propõe fortalecer a articulação com o movimento feminista, a criação do Conselho Político Nacional de Mulheres, a democratização do fundo partidário, entre outras. A quarta tese defende a criação do observatório da paridade e das questões de gênero, a anulação do impeachment da presidenta Dilma, a articulação com os movimentos de mulheres, entre outras.
Já a quinta tese defende o fortalecimento das mulheres nas direções partidárias, o estímulo à militância feminista no PT e a intervenção das petistas de forma permanente no movimento de mulheres, entre outras. A última tese defende a construção da paridade real dentro do PT e o fortalecimento da Secretaria Nacional de Mulheres do PT como uma plataforma feminista.
Da Redação da Agência PT de Notícias