A luta segue. E eles têm razão de tremer
Se sofremos revezes na disputa institucional em um sistema político e jurídico que fede, a força popular nas ruas só cresce!
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Apesar do gosto amargo da injustiça, a Caravana da Terra voltou para Brasília com a satisfação da tarefa bem cumprida e a certeza de que a luta está longe do fim!
Não voltamos derrotados, muito pelo contrário – o previsível resultado do julgamento pelo TRF4, tal qual na primeira instância do juiz superherói inflável, já estava há muito anunciado e não pega de surpresa a luta popular.
Mas a força e a unidade acumuladas nesses dias de caravana alimentam a luta e a certeza da vitória!
Em cada etapa cumprida pela Caravana da Terra, nos acampamentos, assentamentos e comunidades rurais por onde passou, colheu amostras de uma imagem que em Porto Alegre se revelou por completo, assim como em outras cidades do Brasil nos últimos dias.
Se sofremos revezes na disputa institucional em um sistema político e jurídico que fede, cada vez mais, o já indisfarçável mau cheiro de um estado avançado de putrefação, a força popular nas ruas só cresce! A unidade e a clareza da luta do campo popular se encontram em plena ascensão – e é disso que são feitas as vitórias!!
Isso fim faz com que eles tremam surpresos e lancem mão, impulsivamente, das jogadas mais obscenas: despudoradamente abandonam as últimas máscaras e se expõem nus e cruamente diante da sociedade: um projeto burguês que não resiste sequer às regras mais elementares da mais limitada das democracias burguesas!
Rasgam a lei e as instituições sem pudor quando disso depende a manutenção de seus interesses inconfessáveis: o sacrifício de todo um povo ao deus mercado, seu eterno bezerro de ouro.
E eles tem razão de tremer…!