Aliança Progressista divulga resolução em apoio ao PT e à Dilma
Documento está disponível em português e em espanhol. Aliança Progressista manifesta preocupação com o desenrolar dos acontecimentos no Brasil
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A Aliança Progressista, reunida nos dias 24 e 25 de abril, em São Paulo, para o seminário “Democracia e Justiça Social”, divulgou resolução em apoio ao Partido do Trabalhadores e à democracia brasileira.
Entre as participações de destaque no evento estão: Walter Kolbow, do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD); Monica Xavier e Viviana Piñeiro, do Partido Socialista do Uruguai (PSU); Antonio Bonfatti e Alfredo Remo Lazaretti, do Partido Socialista (PS) da Argentina; Beatriz Mojica Morga, Irán Moreno Santos, Said Pérez González, Angel Avila Romero, do Partido da Revolução Democrática (PRD) do México; Marja Bijl, Partido Trabalhista (PvdA) dos Países Baixos; Mathias Tegnér, do Partido Social-Democrata Sueco (SAP); Juan Carlos Schwab, do Partido Social-Democrata da Suíça; Esawi Freij, do Meretz, de Israel; Mohamed Odeh, do Fatah, e Bahia Amra, da Iniciativa Nacional Palestina (PNI),
Leia o documento, abaixo, em português, inglês e espanhol:
Aliança Progressista: Estamos ao lado do Partido dos Trabalhadores (PT) brasileiro e da democracia brasileira
A Aliança Progressista apoia todas as forças democráticas no Brasil que se opõem a ideários que neguem a política e sejam antidemocráticos, e espera que o país encontre uma saída para a crise pelo processo do diálogo. A oposição no Brasil deve voltar a respeitar os resultados das eleições e lutar pela mudança política nas urnas. No domingo, dia 17 de abril de 2016, a Câmara dos Deputados brasileira decidiu iniciar um processo de destituição do cargo contra a presidenta do Estado em exercício, Dilma Rousseff.
A Aliança Progressista observa o que vem se desenvolvendo no Brasil com crescente preocupação. Os graves casos de corrupção da petroleira estatal Petrobras abalaram a confiança da população no sistema político e nos partidos. O Partido dos Trabalhadores (PT) e seus dirigentes vem sendo expostos a uma campanha de difamação realizada por grande parte dos meios de comunicação brasileiros com o fim de danificar a credibilidade e o prestígio do Partido da presidenta em exercício Dilma Rousseff e seu antecessor. É tarefa da justiça em uma comunidade democrática assegurar que o esclarecimento da corrupção não se converta em um revanchismo político.
Com o procedimento da destituição do cargo, a oposição abusa de um instrumento democrático importante da Constituição para destituir uma presidenta democraticamente legitimada. O abuso do procedimento da destituição do cargo constitui um precedente perigoso para a democracia brasileira, permitindo que as pesquisas de opinião e os protestos pesem mais que os princípios constitucionais e as eleições democráticas.
Alianza Progresista: Estamos al lado del Partido de los Trabajadores (PT) brasileño y la democracia brasileña
La Alianza Progresista apoya a todas las fuerzas democráticas en Brasil que se oponen a ideologías antipolíticas y antidemocráticas, y espera que se encuentre una salida a la crisis mediante un proceso de diálogo. La oposición en Brasil debe volver a respetar los principios democráticos básicos. Esto significa aceptar los resultados de las elecciones y luchar por el cambio político en las urnas electorales.
El domingo, 17 de abril de 2016, la Cámara de Diputados brasileña decidió iniciar un procedimiento de destitución del cargo contra la presidenta del Estado en funciones, Dilma Rousseff.
La Alianza Progresista observa los desarrollos en Brasil con creciente preocupación. Los graves casos de corrupción del consorcio petrolero paraestatal Petrobras han sacudido la confianza de la población en el sistema político y los partidos. El Partido de los Trabajadores (PT) y sus dirigentes se ven expuestos a una campaña de difamación realizada por gran parte de los medios brasileños con el fin de dañar la credibilidad y el prestigio del Partido de la presidenta en funciones Dilma Rousseff y su antecesor.
Es la tarea de la justicia en una comunidad democrática asegurar que el esclarecimiento de la corrupción no se convierta en un revanchismo político.
Con el procedimiento de destitución del cargo la oposición abusa de un instrumento democrático importante de la constitución para destituir a una presidenta democráticamente legitimada. El abuso del procedimiento de destitución del cargo constituye un precedente peligroso para la democracia brasileña, permitiendo que las encuestas de opinión y las marchas de protesta pesen más que los principios constitucionales y las elecciones democráticas.
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Progressive Alliance: We stand on the side of the Brazilian Workers’ Party and Brazilian democracy
The Progressive Alliance supports all democratic forces in Brazil who oppose antipolitical and antidemocratic ideologies and it hopes that in a process of dialogue a way out of the crises can be found. The opposition in Brazil must again adhere to basic democratic principles. This means to respect election results and to fight for the political change at the ballot box.
On Sunday, 17-04-16, the Brazilian lower house of Congress decided to start an impeachment proceeding against the president-in-office, Dilma Rousseff.
The Progressive Alliance is watching the developments in Brazil with growing concern. The severe cases of corruption in the state-owned oil group Petrobras have shaken the faith of the population in the political system and the parties. The Workers’ Party (PT) and its leadership are being exposed to a defamation campaign by a big part of Brazilian media with the aim to damage the credibility and prestige of the party, the acting president Dilma Rousseff and her predecessor.
It is the task of the judiciary in a democratic community to ensure that investigation into corruption does not turn into political revanchism.
With the impeachment the opposition abuses an important democratic instrument to remove a democratically legitimized president from office. The abuse of the impeachment is a dangerous precedent for the Brazilian democracy. It allows that opinion polls and protest marches have a stronger weight than constitutional principles and democratic elections.
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