Paulo Okamotto fala sobre os Comitês Populares no Jornal PT Brasil
Nesta quarta-feira (25), o diretor do Instituto Lula falou sobre a importância dos Comitês Populares durante o processo eleitoral
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Os Comitês Populares de Luta foram idealizados em fevereiro deste ano pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em conjunto com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outros movimentos sociais para mobilizar todas as pessoas que estejam dispostas a contribuir para melhorar a vida do povo brasileiro.
Com cerca de 3 mil Comitês já cadastrados, eles formam hoje um importante instrumento de luta para fortalecer a mobilização popular no Brasil. Para explicar como funcionam os Comitês e como cada pessoa pode abrir o seu, o diretor do Instituto Lula, Paulo Okamotto, falou nesta manhã com o Jornal PT Brasil.
Okamotto enfatizou a importância dos Comitês Populares como uma ferramenta para discutir política com o amigo, com a vizinhança, no local de trabalho ou estudo. Para que assim as pessoas se preparem para o processo eleitoral que acontece em breve no Brasil.
“No processo eleitoral, pode haver muitas mentiras. E nós vamos ter que ter muita gente contando a verdade, contrapondo essas mentiras. E vão ter muitas pessoas falando sobre o ódio. E para combater o ódio, nós temos que falar sobre o amor, sobre tranquilidade, sobre solidariedade, sobre a harmonia, sobre a família”, defendeu.
Precisamos estar preparados para travarmos essa grande batalha por um projeto de Brasil mais igualitário, com soberania e justiça social. E é para organizar e mobilizar essa força que nasceram os Comitês Populares. Okamotto explica que é muito simples abrir o seu próprio Comitê.
“Não é nada complicado fazer um Comitê. Se você juntar três pessoas e começar a discutir o que é preciso fazer para mudar o Brasil, como podemos ter um governo decente, você vai descobrindo ideias, vai tendo iniciativas. E aí, pode ser uma caminhada, pode ser uma panfletagem, pode ser um café na sua casa, fazer um almoço para conversar sobre isso. O importante é a gente começar a conversar sobre o Brasil, e certamente vamos ter aí um Comitê formado.”
A juventude também é um foco central na formação dos Comitês. Os milhares de jovens que deram o primeiro passo se cadastrando para votar agora precisam dar o segundo, que é, para Okamotto, discutir e defender o Brasil que eles querem.
“Nós queremos convidá-los a ingressar nos Comitês Populares de Luta, a montar grupo de Whatsapp para falar as vossas verdades. Chamar a atenção dessa juventude para ajudar outras pessoas que não têm tanta familiaridade com as redes sociais, para ajudar a desmanchar as mentiras que se conta.”
Atualmente, os Comitês cadastrados estão próximos a 3 mil. Mas há muitos Comitês já trabalhando que ainda não estão cadastrados. A meta é chegar a 5 mil Comitês Populares ou mais.
“Se Deus quiser, nós vamos ter milhares e milhares de Comitês nesse país, porque tem muita gente que me pergunta: o que eu posso fazer para ajudar? Eu falo: monta um Comitê, começa a discutir o que você pode fazer para ajudar o Lula e os nossos candidatos e certamente você vai descobrir que está fazendo muita coisa para mudar o Brasil”, finalizou Okamotto.
Da Redação/Comitê Popular de Luta