Um oceano de esperança para a emancipação das mulheres no Brasil.
A luta pelo empoderamento das mulheres na vida pública e privada é uma bandeira histórica de nós, socialistas. O horizonte de uma sociedade igualitária perpassa por construirmos direitos iguais entre homens…
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A luta pelo empoderamento das mulheres na vida pública e privada é uma bandeira histórica de nós, socialistas. O horizonte de uma sociedade igualitária perpassa por construirmos direitos iguais entre homens e mulheres, com igualdade salarial, divisão justa das tarefas do cuidar, tempo livre e respeito social.
Desde a Revolução Russa até os dias de hoje a luta é a mesma: emancipar e dar direitos iguais às mulheres. Em quase um século as barreiras se perpetuam principalmente na vida pública, onde desde a criação familiar nos é ensinado gestos delicados e frágeis que se reflete até mesmo na política: os homens fazem os maiores e intensos discursos com legitimação social e as mulheres são subjugadas em sua capacidade teórica, intelectual e cultural.
O Partido dos Trabalhadores aprovou em seu 4º Congresso a paridade entre mulheres e homens nas instancias deliberativas do partido. A partir do PED de 2013 as gestões do PT passam a ser compartilhada entre 50% de mulheres e 50% de homens, o que nos revela uma grande transformação. Entretanto, essa política precisa resvalar na cultura social de modo a transformá-la. E é pensando também neste ponto que temos a Reforma Política como prioridade da Secretaria Nacional de Mobilização.
A reforma política é um dos pontos principais das Reformas de Base e por isso apoiamos um amplo debate social sobre o Plebiscito, chamando uma Constituinte Exclusiva para debater a Reforma Política. Por isso defendemos em primeiro lugar:
1. Financiamento público exclusivo de campanhas;
2. Aumento compulsório da participação feminina nas candidaturas;
3. Votação em lista pré-ordenada garantindo alternância de gênero;
4. Convocação de Assembleia Constituinte Soberana e Exclusiva do sistema político
Casado com esta luta é necessário ter entre os movimentos sociais e os partidos de esquerda a centralidade na reforma dos meios de comunicação. Essas duas reformas garantem, juntas, avanços em muitas outras bandeiras históricas da população.
O aperfeiçoamento da democracia representativa e o fortalecimento da democracia direta e participativa com controle social são dois grandes eixos em que necessitamos estar fincados de maneira a construir um país de igualdade.
Hoje, nós mulheres somos mais da metade da população brasileira, e mesmo assim ocupamos apenas 9% na câmara federal e 12% no senado. Por esse e outros anseios populares devemos votar SIM na pergunta levada pelo Plebiscito: Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?
Neste sentido, convocamos todas as mulheres brasileiras, organizações feministas e entidades da classe trabalhadora a se empoderarem desta luta a partir da construção de comitês locais do plebiscito pela constituinte em escolas, universidades, igrejas, sindicatos, em cada bairro, entre outros. Além disso, é importante para todas e todos massificar o “Curso dos 1000” a fim de formar outros tantos braços de luta para propagandear a campanha onde quer que estejam.
As mulheres querem estar no poder, as mulheres querem participar…
Por isso vamos construir o Plebiscito Popular!