Boletim 70 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia

1 – A FUP (Federação Única dos Petroleiros) trouxe à Vigília #LulaLivre um reforço de peso. Trata-se de um ônibus-trailer que foi estacionado ao lado da Praça Olga Benário, nas imediações do prédio da sede da Polícia Federal na capital paranaense onde o ex-presidente Lula encontra-se detido como prisioneiro político. O ônibus serve como espaço de reunião, descanso e banheiro para as pessoas que estão na vigília. A FUP planejou montar outras estruturas móveis na rua, mas foi proibida pela prefeitura local, segundo Gerson Castellano, secretário de Comunicação da entidade.

2 – A chegada do veículo da FUP coincide com o lançamento, em Brasília, pelas Frentes Parlamentares Mistas em Defesa da Petrobrás e Soberania Nacional, da campanha “O Petróleo é do Brasil”. Um movimento para articular uma reação organizada de diferentes setores da sociedade a fim de anular ou impedir atos antinacionais do governo ilegítimo Michel Temer, que de uma tacada tem entregue a grupos estrangeiros, a preço irrisórios o petróleo do pré-sal e ativos da Petrobras.

3 – As organizações que integram a Vigília #LulaLivre e o acampamento Marisa Letícia informam que as contribuições para a manutenção da Vigília e do Acampamento devem ser feitas somente por meio do site https://vigilialulalivre.pt.org.br/cli/#/ . Qualquer outra campanha de doações por meio de depósitos em contas bancárias e afins não é reconhecida pela organização da Vigília Lula Livre. Está, portanto, desautorizada qualquer contribuição fora da ferramenta oficial.

4 – A vigília Lula Livre conta nesta semana com uma visita ilustre. Trata-se do escritor Perly Cipriano, de 74 anos, que está desde segunda-feira em Curitiba. Amigo de Lula desde a década de 1970, o capixaba lançou na vigília o seu livro “Pequenas histórias de cadeia e Teias de solidariedade”, onde conta histórias dos tempos que passou em uma cadeia federal como preso político durante a Ditadura Militar. O escritor se preparava para iniciar uma greve de fome que durou 33 dias quando foi surpreendido com a visita do líder sindical Luiz Inácio da Silva, que foi à prisão prestar solidariedade e oferecer apoio ao preso político que ele nem conhecia. Assim que deixou o cárcere, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores no Espírito Santo. Ele nunca esqueceu o ato de Lula. “Por isso estou aqui. Mesmo que não possa entrar na prisão, meu coração está com Lula”, diz.

5 – Hoje, em Moline, Illinois, nos Estados Unidos, num encontro mundial de trabalhadores da multinacional John Deere, com representantes do Brasil, Alemanha, Espanha, Finlândia, também dos EUA , houve um ato em defesa da libertação de Lula e contra a sua prisão arbitrária decretada pelo juiz Sérgio Moro. Os trabalhadores postaram fotos com cartazes em defesa de #LulaLivre.

Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia
Boletim 70 – 9/5/2018 – 22h00