Boulos e Marta fortalecem campanha em nome do combate às desigualdades sociais em SP

Nesta terça (3), candidato do Time do Lula participou de sabatina da rádio Eldorado. “Estou focado em discutir o plano de governo que montei a partir de muito estudo sobre as soluções para a cidade”

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Boulos, na sabatina: "Não acredito que a privatização é a solução para os problemas. Essa é a minha posição histórica"

O candidato Guilherme Boulos (Psol) participou, nesta terça-feira (3), de uma sabatina na rádio Eldorado. Ele foi questionado por uma hora sobre vários temas que estão no centro do debate eleitoral em São Paulo. Nesta campanha, Boulos está no Time do Lula. A candidata a vice-prefeita na chapa é Marta Suplicy (PT).

Boulos se mostrou muito tranquilo em relação a disputa eleitoral em São Paulo. Ele lembrou que lidera as pesquisas de intenção de votos desde o começo da divulgação das sondagens. E que mesmo com os ataques do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), “que tem divulgado uma série de mentiras sobre mim” e da presença de Pablo Marçal (PRTB) que “é um franco-atirador que não tem nenhum compromisso com a verdade, a minha candidatura tem crescido nas pesquisas.”

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Na Quaest foram 3 pontos percentuais e no Datafolha 1 ponto percentual, mostrando a resiliência da sua candidatura.

“A minha preocupação não está com as pesquisas. A minha preocupação é melhorar o nível do debate, o que está muito difícil. Estou me esforçando para melhorar o debate. Estou focado em discutir o nosso plano de governo que montei a partir de muito estudo sobre as soluções para a cidade.”

Questionado sobre sua relação com os movimentos sociais, o candidato disse que tem uma ligação histórica com grupos de mobilização popular e que vai tratar os integrantes com “respeito, com diálogo. Podemos ter resultados políticos rápidos com as políticas de moradias certas. Acredito que vamos dar respostas para esses temas.”

Privatização

Boulos disse que é contra a privatização de ativos da cidade. “Não acredito que a privatização é a solução para os problemas. Essa é a minha posição histórica, é o que eu sigo defendendo”. E citou o caso da privatização da energia elétrica, que passou para as mãos da Enel, e tem causado uma série de problemas de apagões na cidade de São Paulo. Também citou a privatização da Sabesp, que em sua visão “foi danosa para o povo de São Paulo. É uma empresa bem avaliada. O processo de privatização está cheio de suspeitas.”

E também citou as privatizações dos cemitérios da capital paulista e afirmou que vai trabalhar para tentar reverter essas privatizações. “Os serviços ficaram mais caros e piores”.

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Segurança Pública

O candidato explicou durante a entrevista que não pretende aumentar o número de armas usadas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), mas que pretende dobrar, em quatro anos, o número de efetivos da guarda. “O papel principal da GCM é o policiamento de proximidade”. A intenção do candidato é investir em policiamento preventivo, como rondas escolares e policiamento comunitário.

Evangélicos

Sobre o apoio dos evangélicos a sua candidatura, Boulos disse que tem uma relação de muito tempo com todos os paulistanos. “Ninguém pergunta para quem está buscando uma casa, uma vaga na escola, ou um atendimento médico, qual a sua religião. Uma parte é católica, outra parte é evangélica. Tenho maior respeito pelo trabalho social que igrejas evangélicas fazem, assim como as católicas.

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Tarifa Zero

Boulos disse que a sua proposta é de ampliação da tarifa zero. “Hoje ela ocorre aos domingos, quando a frota está sendo reduzida. Você tem que ter a tarifa zero aos domingos com qualidade. Vamos ampliar gradualmente, a partir dos subsistemas locais para fortalecer os deslocamentos dentro dos bairros.”

E enfatizou que os contratos das empresas precisam ser passados a limpo.

Creches

Sobre o acesso as creches, Boulos disse que vai ‘garantir vaga para todos e melhorar a qualidade”.

Drogas

“A minha posição é a que foi consagrada pelo STF. Não tratar o usuário como um criminoso.”

Mensagem final

Em sua mensagem final, Boulos disse que a cidade não pode ter níveis de vida da Suécia em alguns bairros e ao mesmo tempo ter nível dos piores países do mundo em outras localidades. Ele pretende apresentar as melhores propostas e ideias e promover a esperança para não deixar a aliança de bolsonaristas, de banditismo, tomar conta da cidade.

Da Redação

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