Brasil de Bolsonaro termina 2019 com rombo de US$50 bi nas contas externas

Sob o desgoverno o déficit em transações correntes do país fechou 22,2% maior que 2018, afetado pela piora na balança comercial, segundo dados do Banco Central

Divulgação- Palácio do Planalto Governo Federal

Sob a gestão da dupla Jair Bolsonaro (sem partido) e Paulo Guedes a economia brasileira acumula recordes negativos. No primeiro ano do desgoverno, o Brasil chegou a um rombo de 50,762 bilhões de dólares nas contas externas, uma alta de 22,2% sobre 2018, o pior dado em quatro anos.

O resultado foi afetado pela piora na balança comercial do país – comércio de produtos entre o Brasil e outros países -, pelos serviços adquiridos por brasileiros no exterior e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior), segundo dados divulgados pelo Banco Central, repercutidos pela Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (27).

O déficit das transações correntes do Brasil – de US$ 50,762 bilhões (R$ 212 bilhões) –  passou a 2,76% do Produto Interno Bruto (PIB), sobre 2,20% em dezembro de 2018. Os números evidenciam o desastre da gestão Bolsonaro nas relações internacionais e no comércio exterior. Segundo o Banco Central, apesar de positivo, o saldo da balança comercial foi US$ 13,64 bilhões menor do que em 2018.

O Líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta, criticou a incapacidade do governo. “Rombo nas contas externas sobe a US$ 50,762 bi, em 2019, 2,76% do PIB. Maior rombo das contas externas havia sido registrado em 2015”. O parlamentar ainda ironizou Bolsonaro, um dos apoiadores do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff: “É só tirar a Dilma”. A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), também repercutiu o desastre do desgoverno.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Folha de S. Paulo

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