Cantalice: “Com redes fortes, enfrentamos o golpe em tempo real”

O secretário nacional de Comunicação e vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, fala do crescimento avassalador das redes sociais do PT, juntamente com todas as demais redes da esquerda brasileira. E reforça a importância delas no momento atual, em que um golpe está em curso no país. Em entrevista à Agência PT, Cantalice também ressalta a importância da interação dos simpatizantes do partido para que se cresça ainda mais. Leia os principais pontos da conversa:

O PT nas redes sociais

Cantalice destaca o crescimento das redes sociais do PT, principalmente desde 2013 e mais fortemente este ano, quando o partido passou de meio milhão de seguidores no Twitter e chega a 1,1 milhão de seguidores no Facebook — com um engajamento altíssimo. “Hoje nós somos a principal rede no país entre as instituições políticas, e há semanas em que alcançamos 30 milhões de pessoas, uma audiência comparável à da TV”.

O PT e a mídia tradicional

O Secretário Nacional de Comunicação lembra que, antigamente, prevalecia o “pensamento único” da mídia tradicional, ou seja, rádios, televisões e jornais emitiam a mesma opinião, que era interpretada como uma verdade universal pelos telespectadores. Hoje, o cenário felizmente mudou e a mídia tradicional não é a única fonte de informação.

“Hoje em dia você tem milhões de pessoas, que recebem diariamente informações diferentes daquela do pensamento único. E isso tem incomodado muitos setores que não só disseminavam como queriam passar a sua imagem da realidade brasileira, que sempre foi bem diferente daquela que eles propagavam”, explica.

O papel da internet na comunicação

O vice-presidente do PT destaca o impacto das redes sociais do partido: o Twitter tem cerca de 500 mil pessoas interagindo e acompanhando o material publicado; o Facebook já tem 1 milhão e 100 mil pessoas diretas e Cantalice lembra que, semanalmente, a rede já chegou a atingir a marca de 31 milhões de pessoas.

“Isso é uma coisa que só os grandes veículos de televisão têm. As pessoas têm que tomar conhecimento que a rede social consegue ter um alcance que a esquerda brasileira nunca teve em toda a sua história no que concerne a comunicação”, diz.

Cantalice pontua ainda que, na época de Getúlio Vargas, toda a mídia estava concentrada contra os governos progressistas e, somente o jornal “Última Hora” fazia o contraponto. Em 1964, aconteceu a mesma coisa e só começaram a ter problemas quando os setores intelectuais e artísticos se juntaram com os setores operários para resistir e constituir a democracia. “Dessa vez não, a reação a esse golpe midiático parlamentar empresarial foi imediata.”

 

O contraponto contra os golpistas

Alberto Cantalice ressalta a importância da militância e de simpatizantes nas redes sociais do partido. “O nosso ativista, simpatizante ou filiado ao PT deve compartilhar os nossos vídeos, as nossas produções nas suas redes para que a gente ganhe uma dimensão ainda maior do que temos nós temos hoje. A nossa rede social tem crescido fortemente, agora com o engajamento do militante, do filiado, do ativista digital, nós, do campo popular,  vamos ganhar uma dimensão nunca vista na história da comunicação do país”, finaliza.

 

Assista em video a entrevista:

 

Da Redação da Agência PT de Notícias