Caos financeiro em Minas já havia sido denunciado pelo PT

O governador Fernando Pimentel busca soluções para conduzir MG, depois que governo tucano gerou déficit de 7 bilhões nos cofres públicos

Ao apresentar o balanço dos últimos governos de Minas Gerais e comprovar a má gestão tucana, o governador Fernando Pimentel (PT) afirmou que será necessário um esforço conjunto da nova administração para recuperar o estado. O rombo nos cofres públicos chega a R$ 7 bilhões.

A crise financeira evidenciada agora já havia sido denunciada por parlamentares do PT durante o período em que Aécio Neves e Antônio Anastasia, ambos do PSDB, comandavam o Estado.

“Durante os 12 anos de governo tucano em Minas Gerais eu acompanhei como deputado estadual a situação e chegamos a denunciar por diversas vezes a propaganda enganosa que era o famoso ‘choque de gestão'”, afirmou o deputado federal Adelmo Leão (PT).

A crise na saúde, educação, segurança, além do caos nos reservatórios de água em Minas Gerais são os desafios que Pimentel terá que enfrentar nos próximos quatro anos. O diagnóstico financeiro da situação do Estado foi feito durante os três primeiros meses da nova gestão.

“Vamos ter que recuperar a capacidade gerencial do Estado, porque ela, neste momento, inexiste”, afirmou, durante anúncio, nesta segunda-feira (6).

“A insatisfação dos mineiros e o reconhecimento do choque de gestão foi demostrando nas urnas”, disse o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).

Para recuperar o prejuízo deixado pelos tucanos, o governo petista adota a transparência. “Seremos fiéis àquilo que nos trouxe ao governo. Seremos transparentes, vamos recuperar a capacidade de gerenciamento e planejamento do Estado e vamos fazer de maneira participativa, democrática, sincera, ouvindo toda a população, regionalizando a administração sem prometer aquilo que não podemos fazer, mas entregando aquilo que podemos e vamos fazer”, garantiu Pimentel.

A crise hídrica e as obras paradas estão entre os principais desafios. De acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, há 346 obras que foram paralisadas por falta de recursos. Outras 151 não foram executadas porque não receberam financiamento por bancos de fomento, como por exemplo, o BNDES.

Apesar do quadro financeiro caótico, a gestão petista começou a selecionar as obras mais importantes a serem retomadas. E para contornar a crise de abastecimento de água em Minas Gerais, medidas de conscientização para o uso racional de água estão sendo realizadas.

Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias

PT Cast