“Cara” de Bolsonaro foi condenado por estelionato e preso na Lei Maria da Penha
Coordenador da campanha do PSL no nordeste, Gulliem Lemos foi denunciado pela ex-mulher e pela irmã por agressão e escapou da cadeia em 2011
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A equipe de Bolsonaro carece de bons currículos, mas sobra em fichas-corridas. É o caso de Gulliem Lemos. Um dos homens fortes da campanha e recém-nomeado para a equipe de transição, ele já foi condenado por estelionato e enquadrado três vezes por violência contra a mulher
Gulliem (que se apresenta como Julian) foi condenado em 2011 por estelionato. Mas escapou da cadeia porque o caso prescreveu antes de ir para a segunda instância. Ele preside o PSL na Paraíba e coordenou a campanha de Bolsonaro no Nordeste.
O caso envolve uma certidão falsa fornecida pela empresa da qual era sócio, na assinatura de um contrato com a Secretaria de Educação e Cultura da Paraíba, em 2004.
Também carrega três acusações pela Lei Maria da Penha, duas delas por agredir a ex-mulher e outra denúncia da própria irmã. Ele chegou a ser preso em flagrante. Em um processos de 2016 – revelado pelo Buzzfeed News – a ex descreve Gulliem como “uma pessoa muito violenta e com traços de psicopatia”. Diz também que, além das agressões e ameaças, ele também costuma andar armado.
Da Redação Agência PT de Notícias