Carta de partidos progressistas destaca papel dos povos da floresta

Manifesto ressalta que a COP30 na Amazônia simboliza soberania e compromisso ambiental, ao mesmo tempo que critica negacionismo climático dos EUA

Isabela Conzi

Em Belém, esquerda reivindica centralidade da Amazônia no projeto nacional

Dirigentes dos partidos progressistas PT, PCdoB, PSB, PDT, PV, PSOL e Rede, reunidos nesta sexta-feira (14), na COP30 em Belém (PA), divulgaram uma carta à sociedade brasileira e à comunidade internacional na qual reafirmam o papel dos territórios que já sofrem os efeitos da crise climática, onde vivem os povos que há séculos cuidam da Amazônia, além de denunciarem o negacionismo climático liderado pelo atual governo dos Estados Unidos.

“Ao escolher Belém como sede, o governo brasileiro afirmou que a política ambiental não
pode ser discutida longe de onde a vida está em disputa e que a transição ecológica deve ser
guiada por quem sente seus impactos e constrói suas soluções. A COP 30 na Amazônia é,
portanto, um gesto de soberania, uma declaração de princípios e de projeto nacional, um
chamado ao diálogo direto com povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, comunidades
urbanas, juventudes e movimentos sociais”, diz o documento.

O texto reafirma o protagonismo do Brasil para liderar um novo ciclo global envolvendo “desenvolvimento, democracia e sustentabilidade”.

“Os partidos progressistas e suas fundações defendem que o Brasil tem hoje as condições
políticas, sociais e ambientais para liderar um novo ciclo global: um ciclo em que
desenvolvimento, democracia e sustentabilidade caminham juntos; em que a Amazônia é
centro estratégico do projeto nacional; em que os povos da floresta determinam seu próprio
futuro; e em que a justiça climática é tratada como fundamento da justiça social”, explica um trecho da carta.

Leia aqui ou abaixo a íntegra do documento divulgado pelos partidos progressistas

Da Redação

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