CDHM pede providências ao MP-SP no caso de travesti assassinada
Priscila foi morta a facadas na frente de um bar no Largo do Arouche, região central de São Paulo, sob gritos homofóbicos e de apoio a Bolsonaro
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O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Luiz Couto (PT-PB), enviou nesta quinta-feira (18) ao procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio, ofício solicitando informações sobre o assassinato da travesti Priscila na madrugada da última terça-feira (16), em São Paulo, capital.
Luiz Couto explicou que de acordo com testemunhas ouvidas pela polícia, houve gritos e agressões verbais, incentivos à violência contra a população LGBT, seguidas de menções ao candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro . A vítima foi esfaqueada e morreu. “O crime é mais um na escalada de violência contra minorias políticas no contexto das eleições presidenciais. Portanto, solicito ao Ministério Público que adote todas as medidas cabíveis no caos”, completou o presidente da CDHM.
Priscila foi morta a facadas na frente de um bar no Largo do Arouche, região central de São Paulo. Testemunhas afirmam que ouviram gritos de socorro e agressões verbais como prostituta e vagabunda, além de possíveis citações do nome de um candidato à presidência da República.
De acordo com os investigadores do caso, as facadas foram feitas na porta de um bar. Depois, a vítima teria ido até a porta de um hotel próximo em busca de socorro. A travesti foi socorrida e levada até a Santa Casa de Misericórdia, também no centro da capital paulista, mas morreu no caminho.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou através de uma nota que um inquérito foi aberto no 3º Distrito Policial, no bairro Campos Elíseos. Ainda de acordo com a SSP-SP, estão sendo feitas diligências e a Polícia Civil já estaria com imagens das câmeras de segurança do hotel.
Da Redação da Agência PT, com informações do PT na Câmara