Com Lula, povo brasileiro recupera poder de compra e consome mais picanha

Pesquisa do Instituto de Economia Agrícola da USP aponta que salário mínimo permite comprar 800g a mais de carne em relação a 2023

Ricardo Stuckert

Com o salário mínimo de R$ 1.412, brasileiros e brasileiras conseguem comprar 19,9 kg de picanha

Na missão de tirar novamente o Brasil do Mapa da Fome, a promessa de campanha do presidente Lula de colocar mais comida e picanha no prato do povo brasileiro se concretizou. Com o salário mínimo valorizado pelo governo Lula, de R$ 1.412, brasileiros e brasileiras conseguem comprar 19,9 kg de picanha, segundo levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da USP. 

Este valor, conforme a pesquisa, representa um aumento de 800 g em relação ao poder de consumo do ano anterior, quando o salário mínimo de R$ 1.320 permitido a compra de 19,1 kg do corte bovino.

O preço médio da picanha subiu para R$ 71 por kg no primeiro semestre de 2024, mas o aumento do salário mínimo compensou essa alta. Celso Vergo, diretor técnico do IEA, prevê que o poder de compra do brasileiro em relação à picanha deve crescer mais ao longo do ano, com uma possível queda nos preços do corte no segundo semestre devido a uma desova de bois durante o menor período chuva nas pastagens.

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Histórico e comparações

Na série histórica do IEA, o ano de 2019 marcou a maior capacidade de compra de picanha com o salário mínimo. Naquele ano, com o salário de R$ 998 e o preço do kg da picanha a R$ 43,5, era possível adquirir 23 kg do produto.

No governo Bolsonaro, 2021 foi o pior ano, quando o salário mínimo permitiria a compra de apenas 16,5 kg de picanha.

O segundo melhor resultado foi em 2007, durante o segundo mandato de Lula, quando o trabalhador conseguiu comprar 22,6 kg de picanha com o salário mínimo. 

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Bolsa Família e reforma tributária

O valor do novo Bolsa Família em 2023 permite a compra de 9,9 kg de picanha, o maior valor registrado para o benefício. 

Além disso, a recente aprovação na Câmara dos Deputados do imposto total de tributação sobre as carnes, como parte da regulamentação da reforma tributária do consumo, deve tornar a picanha ainda mais acessível. 

Atualmente, a carne sofre a incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto de Importação, mas a nova medida visa eliminar a tributação do ICMS, o que pode reduzir os preços ao consumidor final.

A desoneração foi aprovada com a ampla maioria dos parlamentares. O imposto sobre as carnes é uma conquista do governo Lula.

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Da Redação , com informações do Poder 360

 

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