Com Lula, vendas nos supermercados crescem acima da projeção
Vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Márcio Milan, destaca que recursos liberados pelo governo Lula para o Bolsa Família e Auxílio Gás beneficiaram o aumento no consumo
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Com o governo Lula, o povo brasileiro voltou a consumir mais. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas cresceram acima da projeção para este ano. Os dados da pesquisa foram divulgados nesta quinta-feira (31) e apontam aumento de 3,37% no mês de julho, e de 4,24% no mês de junho, na comercialização de produtos.
O crescimento no consumo entre janeiro e julho deste ano também foi maior que do mesmo período no ano passado, com alta de 2,52% nas vendas de produtos das prateleiras dos supermercados do país, valor acima da projeção de crescimento para este ano, conforme a Abras.
Para o vice-presidente executivo da Abras, Márcio Milan, ações do governo Lula com a liberação de R$ 85,4 bilhões para o novo Bolsa Família e de R$ 1,9 bilhão para o Auxílio Gás, além do aumento no número de empregos, beneficiaram o povo brasileiro que voltou a consumir nos últimos meses.
A Abras ressalta ainda que o índice mais tradicional e importante do Brasil que mede a inflação e interfere no preço dos alimentos, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu 0,66% em julho, enquanto o índice de variação de preços no geral recuou 0,08% no último mês.
O presidente Lula, que tem como premissa tirar novamente o Brasil do Mapa da Fome e fazer o país voltar a crescer, frisou nesta quinta-feira (31) no lançamento do Brasil sem Fome, que aconteceu em Teresina (PI) que um país rico como o Brasil não deveria ter pessoas passando fome.
“Porque a fome, ela não é vista pelos outros. A fome não dói pra fora. Ela dói pra dentro. E todo mundo sabe o que é o sofrimento de uma mãe colocar uma criança pra dormir sabendo que a criança tá com fome, e essa criança acorda muitas vezes e não tem um pedaço de pão ou um copo de café com leite para tomar. Isso não deveria acontecer no Brasil, porque o Brasil é um país rico. O Brasil é um país que tem muita terra. Dizem que aqui se plantando, tudo dá. O brasil tem conhecimento científico, tecnológico, genético, nós temos demais”.
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Menor preço da cesta básica desde 2022
O valor dos produtos que compõem a cesta básica brasileira também caiu. A cesta Abrasmercado, por exemplo, que é composta por 35 itens de alto consumo, custava R$ 730,06 no mês de julho e apresentou queda de 1,51% em relação ao mês anterior. Esse é o menor preço da cesta desde fevereiro de 2022.
De acordo com a Abras, a queda no preço da cesta é reflexo do recuo no preço de itens como feijão, batata e óleo de soja.
A pesquisa revela ainda que o preço do feijão caiu 9,24% no último mês, acumulando recuo de 4,91% no ano, enquanto o óleo de soja registrou queda de preços de 4,77% no mês passado e de 28,12% desde o início do ano. O preço da batata reduziu 3,03% em julho e 7,36% neste ano, respectivamente.
Feijão é o destaque
O consumo de feijão é o destaque no aumento de vendas, conforme a associação. Pelo menos, 76 marcas de feijão representaram o equivalente a 80% do consumo em julho, valor acima se comparado ao mesmo período em 2022.
Outra informação do estudo, que comprova o avanço econômico do país na gestão do presidente Lula, é que novas lojas foram abertas (187) entre janeiro e agosto deste ano, sendo 105 supermercados e 82 atacarejos. Outras 251 lojas foram reinauguradas.
Ouça o boletim da Rádio PT sobre o crescimento das vendas nos supermercados do país:
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Da Redação, com informações do Valor