Conheça a história por trás da faixa “TRF: interrompa o golpe”
Grupo de filiados de Porto Alegre pintaram e produziram a faixa de 40 metros que deu “boas vindas” aos desembargadores na volta das férias
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“TRF: Interrompa o golpe!” Foi com essa frase que uma faixa de 40 metros quadrados colocada em frente ao Tribunal Regional Federal em Porto Alegre chamou a atenção de todo o país e deu início aos protestos em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato previstos para janeiro.
Por trás da imensa faixa existe um trabalho de um grupo de militantes chamado “Filiação Coletiva pela Democracia”, vinculado ao PT de POA, que envolve artistas, aposentados, engenheiros, professores, artesãs e representantes dos moradores que, assim como outros milhares por todo país, decidiram resistir!
Nesta sexta-feira (12) eles retornaram para a porta do Tribunal no momento em que a audiência entre o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta, acompanhado por um grupo de parlamentares do Partido dos Trabalhadores, foi recebido em audiência com o presidente da Corte, desembargador Carlos Eduardo Thompson Lenz.
“No domingo ficamos de 14h às 00:30h criando a faixa que foi pintada à mão. A ideia era que ficasse tudo pronto para segunda-feira irmos ao TRF fazer o protesto”, explicou o engenheiro e um dos criadores da faixa João Carlos Prytoluk junto a Iara Maurente e Luiz Eduardo Achutti, dentre outros. De acordo com ele, o setorial de Cultura e Comunicação do PT de Porto Alegre, presidido por Rodrigo Dilelio, com apoio do diretório estadual.
Filiação Coletiva pela Democracia
O grupo surgiu depois que 89 pessoas se filiaram ao PT em 13 de setembro do ano passado, durante a campanha promovida pelo partido. Logo depois outras 11 se filiaram e surgiu o grupo. A primeira ação do grupo foi a criação de uma bandeira do Brasil bordada pelos próprios militantes.
“Fizemos essa bandeira bordada do tamanho da bandeira brasileira original. Ela tem 2,1×1,5m e eu fui um dos que ajudou a costurar. Ela foi a inspiração para a faixa exposta no Tribunal”, explicou João.
O grupo agora se prepara para uma série de ações nos próximos dias, como panfletagem nas periferias da capital, blitz, ações nas ruas e nos metrôs com destaque para os dias 13, Dia Nacional de Mobilização, e 22, 23 e 24, datas em que todo o país irá se mobilizar para o julgamento do ex-presidente.
Veja como foi a produção da faixa:
Redação da Agência PT de Notícias