Conheça os defensores da democracia em Comissão no Senado
José Pimentel (PT-CE), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Telmário Mota (PDT-RR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) fazem parte do grupo
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A Comissão Especial do Impeachment no Senado, com 21 titulares e mesmo número de suplentes, foi definida em votação do plenário da Casa na noite desta segunda-feira (25). São cinco os senadores já declarados defensores da democracia e contra a tentativa de golpe contra a presidenta da República, Dilma Rousseff.
José Pimentel (PT-CE), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Telmário Mota (PDT-RR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) compõem o grupo que vai batalhar para barrar o processo de impeachment que passou na Câmara dos Deputados no dia 17 de abril sem existência de crime de responsabilidade por parte de Dilma.
A comissão foi instalada nesta terça-feira (26), pela manhã, com a escolha do senador Raimundo Lira (PMDB-PB) como presidente e de Antonio Anastasia (PSDB-MG) como relator. A senadora Gleisi Hoffmann recorreu ao plenário contra a indicação de Anastasia, por não ser isento, já que ele declarou ser a favor do impeachment e por integrar o PSDB, partido que assina o pedido inicial procolado na Câmara.
“Mais do que uma defesa da presidenta, faço uma defesa da democracia e da Constituição. Se seguirmos o mesmo caminho da Câmara, vamos banalizar o instituto do impeachment”, afirmou Gleisi Hoffmann.
A instalação da comissão marca a contagem do prazo de dez dias úteis para que o relator apresente o parecer sobre a admissibilidade da abertura do processo. Em seguinda, a comissão vota o relatório, que pode ser derrubado com maioria simples do colegiado. Independentemente do resultado, o parecer segue para o plenário do Senado, onde será lido e, passadas 48 horas, submetido ao voto dos senadores. No plenário, é necessário um terço dos votos dos senadores presentes para impedir o impeachment.
Por Camilo Toscano, da Agência PT de Notícias