Coronacrise: Tatto e Filippi Jr. debatem desafios da Região Metropolitana de São Paulo

TV PT traz uma conversa entre o Secretaria Nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, e o engenheiro e ex-prefeito de Diadema José de Filippi Jr.

O número de casos de coronavírus no Brasil tem crescido rapidamente. Até a noite desta quarta-feira (1º), segundo dados das secretarias estaduais de Saúde, o país contava com 6.931 casos confirmados e 244 mortes pela Covid-19. Do total de vítimas fatais, 164 são do estado de São Paulo, que possui 2.981 pessoas contaminadas, sendo 2.148 só na capital. Por conta disso, a Região Metropolitana é uma das que causam mais preocupação e exigem uma ação coordenada das administrações públicas, segundo o secretário nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, que falou sobre a pandemia na TV PT.

“As regiões metropolitanas carecem de uma autoridade que tenha poder de decisão para tratar dos assuntos, tantos na área da saúde, quanto na assistência social, transporte e educação. As diferentes opiniões entre os prefeitos causam problemas. Veja São Paulo, por exemplo. Há a recomendação de que as pessoas fiquem em casa, o que é importante para impedir o avanço da doença. Sabemos, no entanto, que tem trabalhadores que precisam sair e se deslocar, como os profissionais da saúde, e aí a Secretaria de Mobilização e Transporte de São Paulo reduziu em 50% a frota de ônibus e metrô alegando redução de passageiros. Se a orientação é não ter aglomeração, não podia reduzir a frota. Isso é um absurdo”, critica Tatto.

Para o José de Filippi Júnior, engenheiro e ex-prefeito de Diadema, as contradições das administrações públicas durante a pandemia são reflexos da falta de comando de Jair Bolsonaro (sem partido). “Infelizmente tão grave quanto o vírus é a figura do presidente da República, que não ajuda. E vemos ainda a esquizofrenia de alguns meio de comunicação de que fingem que ele não existe. Nós devemos agir em cima de um três conceitos importantes, que são nítidos no SUS e para os profissionais da saúde. Primeiro a prevenção, que é e o mais importante porque tem efeitos gerais e custo menor. Segundo o tratamento e depois da reabilitação. Temos de ter inteligência, humildade e firmeza de reconhecer que estamos diante deu uma enfermidade ainda desconhecida”, aponta Filippi Júnior, que também foi secretário de Saúde da gestão de Fernando Haddad em São Paulo

Da Redação da Agência PT de Notícias

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